segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A política da tasca com uma ventoinha no tecto

Manuela Ferreira Leite reuniu-se hoje com cinco sindicatos ligados à Função Pública e à UGT. No final da reunião, Bettencourt Picanço, presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, foi o porta-voz das queixas e das preocupações dos sindicalistas. Entre elas, constava uma acusação de que há corrupção na Função Pública:

"A administração Pública está a ser inundada de 'outsourcings'. Na prática aquilo que se traduz é no aprofundamento de corrupção que leva a que os serviços públicos não cumpram a sua missão".

Instigado pelos jornalistas a esclarecer onde, quando e como há corrupção, e que casos conhece, Bettencourt Picanço não hesitou em chutar para o lado:

"Quando nós dizemos que há corrupção é quando nós lemos os jornais todos os dias e vemos os sinais óbvios na sociedade portuguesa que existe corrupção, a corrupção que está subjacente nas conversas dos portugueses..."

E é assim, com os galões de sindicalista de muitos anos, que se pratica a política da ventoinha: espalha-se a lama, sem receios dos salpicos.

2 comentários:

Luis Melo disse...

É por estas e por outras que não consigo gostar de sindicalistas. Acho que são apenas uns chulitos que querem protagonismo... e têm-no á custa de quem trabalha. Aproveitam-se daqueles que dizem defender (mas na realidade desprezam), para poderem chegar mais longe a nível pessoal

Anónimo disse...

Emidio: O que é que a UGT tem a ver com sindicatos?

Luis: Não sejas ignorante.

MG