quarta-feira, 31 de março de 2010
Vai sobrar para o D. Nuno Álvares Pereira
Um peso, duas medidas
"... decidiu suspender de todas as funções relacionadas com o exercício do cargo, o Cônsul Honorário de Portugal em Munique, Alemanha, o Sr Jürgen Adolff, a partir de hoje e até cabal esclarecimento das investigações que o envolvem pessoalmente".
Uma medida governamental que só é aplicada em alguns casos. Outros que estão - ou foram - a serem investigados não receberam o mesmo tratamento.
Ai se fosse uma sugestão de Santana Lopes...
O Portas que explique
Mas, já que abordou o assunto, aproveitou para “clarificar que, para além da participação na decisão tomada colectivamente em Conselho de Ministros, não teve qualquer intervenção directa ou pessoal neste âmbito”.
terça-feira, 30 de março de 2010
Três por cento contra Sócrates
Comissão liquidatária
- Este Governo é cada vez mais uma comissão liquidatária
- Ainda por cima, agora com o Passos Coelho por aí...
Educacionês
Assistentes operacionais - contínuos
TEIP ou Território Educativo de Intervenção prioritária - escolas problemáticas
Curso de ensino e formação - formação para adultos
CIF ou Classificação Internacional de Funcionalidade - grau de deficiência de um aluno
Retenção - chumbo
Vaticano teme AA
Confusões
sábado, 27 de março de 2010
Moção de censura dentro de momentos
Seara, a primeira vítima
sexta-feira, 26 de março de 2010
Um exterminador mais implacável do que outro
Descoberta da pólvora
Momento "alfinetada da noite"
"Formei-me em Bruxelas, abdiquei de tudo para me dedicar ao "outro" e toda a vida trabalhei. Toda a vida trabalhei."
Momento "jornalista faz perguntas inteligentes"
- O Presidente governa?
(Fernando Nobre falava sobre a necessidade dos portugueses se sentirem com mais dignidade)
Recado para quem?
Post atrasado mas de boa vontade para uma leitora fiel
O mal-estar entre o Presidente da AR e a bancada socialista começou quando Gama, rispidamente, destratou um secretário de estado que se estreava no plenário. É certo que basta assistir a um pouco do plenário para se perceber como é que se inicia uma intervenção. O uso da palavra está fixado no artigo 89 do Regimento da AR mas João Trocado da Mata, da educação, não acertava no "Sr Presidente, Sras e Srs deputados" e Gama, não lhe dando a palavra, enxovalhou-o de uma maneira desnecessária. Quando terminou finalmente o discurso, o secretário de estado recebeu uma ovação a que nem Sócrates tem tido direito ultimamente...era uma resposta clara a Jaime Gama.
De imediato, Lello pediu a palavra e todos pensaram que era para falar do incidente. Mas não. Era para protestar contra um repórter fotográfico na galeria e daí, contra todos. E sobre isto, infelizmente, Lello tem razão. Desde que a fotografia de um SMS perfeitamente legível foi publicada num jornal, tudo passou a poder ser possível. E não entendo como é que quem fez isso não percebeu os efeitos da graçola, sem qualquer interesse noticioso. O resultado está à vista.
(Por isso, acho tambem que a resposta de Jaime Gama não foi feliz. Demonstração de que as relações com o antigo "gamista" Lello já tiveram melhores dias ?)
quinta-feira, 25 de março de 2010
O Grupo A e o Grupo B
O gabinete do Primeiro-Ministro esqueceu-se apenas de avisar que o Grupo B não iria conseguir falar com José Sócrates. O Grupo B viu, de facto, várias vezes o chefe do governo mas este limitou-se a fazer declarações ao Grupo A. As rádios que enviaram jornalistas a esta viagem tiveram de utilizar os sons que a Lusa - do Grupo A - enviava para Portugal. E os jornais, de trabalhar com as citações dos takes da Agência...
quarta-feira, 24 de março de 2010
Portugal na berlinda
Uma ansiedade que deverá ter atingido novos picos com as notícias sobre a revisão do rating da dívida portuguesa e que continuará a ter com que se entreter nos próximos dias, quando a revista The Economist publicar uma reportagem sobre Portugal.
Numa altura em que a Alemanha fala abertamente na necessidade de prever a possibilidade de expulsar alguns países da zona euro, o enviado da Economist, que é igualmente o correspondente da revista em Bruxelas, coloca Portugal no centro de uma reflexão sobre se os países do Sul da Europa deviam alguma vez ter aderido à moeda única. Está no seu blog, Charlemagne (que faz parte dos “outros códigos postais” aqui do Correio Preto).
Um post sustentado em conversas e entrevistas que manteve durante a recente estadia em Lisboa e onde conta um episódio curioso envolvendo Mário Soares quando se “discutia” a eventual candidatura de Portugal à então Comunidade Económica Europeia.
terça-feira, 23 de março de 2010
Porreiro, pá! bis
Diálogo entre dois eurodeputados após a audição de Vítor Constâncio na comissão dos assuntos económicos do Parlamento Europeu:
-Como é que vais votar, pá?
-Não sei. Mas tu devias votar a favor, o gajo é o mais liberal dos socialistas, pá.
-Não sei que faça… Talvez me abstenha.
-Eu cá voto contra, eh! eh! eh!…
O Correio Preto não viola a privacidade de ninguém, mas também não quer privar os seus leitores de mais umas dicas: eram ambos portugueses (denunciados pelo “pá!”), um tem um familiar muito próximo que é do partido do outro e o outro ainda não terá sido desta que conseguiu apertar a mão a Constâncio.
Bye, bye, Portugal
a pedido de uma leitora fiel
aceitam-se apostas
sábado, 20 de março de 2010
Varanda de São Bento
Não foi um nem dois. Foram três os ministros que se apressaram a partilhar publicamente a solidariedade do elenco governativo quanto ao PEC. E não seria de esperar outra coisa. Como disse, e bem lembrou, Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, “não são públicas as conversas que se têm no Conselho de Ministros. Nem em off. Há o dever de reserva”. O outro é o dever de solidariedade. Expressado, e também não o poderia deixar de o ser, por Vieira da Silva. O ministro da Economia foi uma das vozes que, no Conselho de Ministros extraordinário do último fim de semana, mais resistências colocou ao corte efectivo que este PEC propõe nalgumas prestações sociais. Não foi o único. Pedro Silva Pereira foi então o terceiro a sacudir a notícia das divergências: “ Uma fantasia.” Algo que foge portanto à realidade. Pronto. Uma mentira. Só que em momento algum ouvimos Vieira da Silva desmentir. Diz o ministro, por um lado, que não revela as conversas em Conselho de Ministros; e, por outro, que está 100% solidário com o PEC. Versão talvez mais próxima da verdade. No Parlamento, percebendo-se o incómodo nas tropas socialistas, Francisco Assis e Jorge lacão combinaram o encontro prometido (mas não cumprido) desde o OE. Lá terá de ser: Teixeira dos Santos vai falar com os deputados. Para trocar umas ideias sobre o assunto. As “especulações” dos jornalistas, como observou o ministro dos Assuntos Parlamentares, com esta fórmula singular: “São notícias sem fundamento, sem qualquer fonte identificadora que possa assumir responsabilidade pela especulação.” Valha-nos portanto o facto de o PEC não estar em segredo de justiça. Por isso ainda bem que há ‘malandros’ para nos contarem como foi.
[Texto principal da minha crónica de hoje no DN]
sexta-feira, 19 de março de 2010
Adivinha
para o piqueno e arredondado
ainda eurodeputado
e o eleito da (dra.)Manela?
Tão ao seu jeito, a dra. Manuela lá fez hoje questão de dizer em quem vota. Ninguém tinha dúvidas, quero crer. Ainda assim, vale a pena sublinhar a forma tão desajeitada como a futura-ex-presidente do Pê-ésse-dê revela o predilecto: "Espero que seja escolhido pelas ideias e não pelo aspecto físico". Mais palavra, menos palavra, foi o que disse na entrevista à jornalista Maria Flor Pedroso na Antena 1. Não lhe ficava melhor dizer de uma vez que prefere o Paulo Rangel? Ou será que só queria dizer que o Pedro Passos Coelho é giro?
Não é, mas parece
quinta-feira, 18 de março de 2010
Viagens na minha terra
Enfim, é só para partilhar o que sendo promovido como solidariedade me parece de uma certa ganância.
quarta-feira, 17 de março de 2010
A propósito das privatizações
"Regressou o bom e o velho Estado. O que seria de nós sem o Estado?" – afirmação de José Sócrates (07.01.2010), no simpósio “Novo Mundo, Novo Capitalismo”, em Paris
CE - Comissão Europeia. Ou Centro de Emprego?
Rolhas inocentes
PCP - Art 22. 3:
Não pode ser impedido o exercício do direito de crítica conforme com as normas de funcionamento do Partido nem praticada qualquer discriminação por motivo do seu exercício.
PS - Art 5:
O Partido Socialista reconhece aos seus membros liberdade de crítica e de opinião, exigindo o respeito pelas decisões tomadas democraticamente nos termos dos presentes Estatutos.
CDS - Art 7 (direitos dos membros):
Manter a sua liberdade de opinião desde que, ao exercer esse direito na qualidade de membro de Partido, se conforme com o programa do Partido Popular e com as directrizes dos respectivos órgãos.
BE - Art 6 (sanções).5:
As sanções previstas neste artigo não são aplicáveis por motivo de diferenças de opinião política no Movimento.
PSD - Art 2 (democraticidade interna) - aprovado em Março de 2006:
Liberdade de discussão e reconhecimento do pluralismo de opiniões dentro dos órgãos próprios
terça-feira, 16 de março de 2010
Trocas-te ou Sócrates ?
Foi o que aconteceu hoje a José Sócrates na apresentação da estratégia nacional de energia.
O som está aqui
segunda-feira, 15 de março de 2010
congresso da rolha
sexta-feira, 12 de março de 2010
A poesia saiu à rua num dia em São Tomé
quinta-feira, 11 de março de 2010
o primeiro dia de campanha
segunda-feira, 8 de março de 2010
Cascais em Luanda
Ânsia de ver o Mundo
sábado, 6 de março de 2010
Agarrem-me que eu não posso ver uma televisão à frente...
Mas eis que, no final da reunião, o secretário de estado da presidência do conselho de ministros decide sair pela porta principal e zás...tropeça nas televisões (ai estavam aqui, não sabia...) e..."por cortesia" decide dizer qualquer coisa.
A declaração foi de circunstância...mas não são assim tantas declarações programadas ? (mais tarde, João Tiago Silveira acabaria por estar disponível para gravar a mesma declaração para quem não tivesse lá estado)
Mas ou há ou não há - claro que pode haver um imprevisto de ultima hora que obrigue a mudar a estratégia mas não foi este o caso.
E não deixa de ser caricato que o dia da aprovação solene do PEC num conselho de ministros extraordinário se resuma a um secretário de estado a falar à porta da PCM e aos ministros sem gravata nos automóveis...
quinta-feira, 4 de março de 2010
dá-me ideia que ainda não vai ser desta
ora, o que eu ouvi foram coisas do género "é preciso conrolar as contas publicas, criar condições para fazer crescer a economia e combater o desemprego, reformar a justiça, etc, etc, etc". subscrevo eu, o sócrates, o jerónimo de sousa, toda a gente, enfim, e os três candidatos à sucessão de ferreira leite também. desconfio que a própria ferreira leite estaria de acordo, embora esse seja sempre um caso mais complicado.
ouvi discordâncias relativamente à magna questão de saber se os presidentes das ccdr's devem ou não ser secretários de estado e em relação à qualtidade de trabalhos de casa que as crianças levam. parece-me curto.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Verdadeiramente um bom trabalho feito
"Quero dizer ao país que é que eu chamo um bom trabalho feito. Um trabalho feito dentro dos prazos e dentro dos orçamentos. É isto que o país necessita para dar credibilidade a estes projectos".
O "bom trabalho feito", antes de ruir parte do tecto, está aqui.
Barroso, o profeta
Na apresentação da “Estratégia 2020”, a nova estratégia económica da UE para a próxima década, Barroso não resistiu a recordar algo de que provavelmente só ele é que se lembra (e que nunca se lembrou de repetir desde então, nem quando chegou a primeiro-ministro, nem quando chegou à presidência da Comissão Europeia): que, qual Nostradamus, avisou logo no ano 2000 que a Estratégia de Lisboa, a menina dos olhos de Guterres, estava condenada ao fracasso desde o início.
“Esse objectivo de fazer da economia europeia em 2010 a mais competitiva do mundo, devo dizer que, pessoalmente, desde o princípio que não acreditei nele. No ano 2000, quando a Estratégia de Lisboa foi aprovada, eu era líder da oposição no meu país e disse publicamente que não era uma estratégia bem desenhada, pois era demasiado ambiciosa e demasiado detalhada, sem ter algo mais realista.”
terça-feira, 2 de março de 2010
Irmãos (teimosos) de sangue
"No meu estado de espírito não cabia a resignação ao statu quo, o adiamento das decisões ou o arrastamento de situações sem futuro. Estava decidido a traçar uma linha de rumo e a prossegui-la com firmeza. Quando, depois de ouvir os ministros, me convencia que uma medida era correcta, era difícil recuar, mesmo que suscitasse oposição deste ou daquele grupo ou fosse impopular. E foi por isso que ganhei fama de teimoso e alguns me chamavam de autoritário, quando o que estava em causa era a força das convicções e o primado do interesse nacional, avalizado em eleições livres.