terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Coerência


Quando os trabalhadores da Qimonda foram recebidos no Parlamento Europeu por deputados de praticamente todos os partidos portugueses, o social-democrata Silva Peneda fez questão de se deslocar ao loca da reunião apenas para denunciar que os mesmos estavam a ser “usados para fins partidários, para fins de propaganda eleitoral”, como contámos aqui.

“O Parlamento Europeu não tem qualquer hipótese para resolver questões como a Qimonda, não vamos acalentar ilusões. Como deputado ao PE eu não tenho instrumentos, não tenho qualquer tipo de possibilidade de resolver o problema”, disse então o ex-administrador da Sonae.

Dessa reunião saiu a decisão de dirigir uma missiva José Sócrates, Angela Merkel e Durão Barroso para os sensibilizar para o problema. Uma carta que Silva Peneda, do alto da sua impotência, afinal também assina (é o último da lista). E até arrisco que é capaz de usar da palavra quando o assunto for discutido na próxima sessão plenária do PE, já em Março. Veremos o que diz nessa altura.

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