Há dias de manhã em que um homem à tarde não pode sair à noite nem voltar de madrugada, podia ser esta a descrição do domingo passado para Miguel Sousa Tavares. O autor de Equador contou ao jornal 24 horas que foi furtado:"Alguém foi pelo telhado, saltou para a varanda e entrou no escritório. Estava tudo no mesmo sítio excepto o computador portátil, uma pasta com documentos pessoais e um estojo com papéis" e dois romances. Ou melhor duas obras de arte, daquelas que vendem à brava mas que leva sempre uns chatos a aborrecer o autor com acusações de plágio.
Mas a provação não acabou aqui e como que a comprovar a velha teoria de que uma desgraça nunca vem só, a PSP ainda lhe rebocou o carro no mesmo dia.
O Correio Preto espera sinceramente que MST reveja as suas obras, se não pelas mãos dos diligentes (mas insensíveis) agentes da PSP pelo menos por via postal - por qual nos nutrimos um certo carinho. E não se esqueça das suas palavras numa das suas crónicas no jornal Público:
"Não há só os bons e os maus - há também maus que podem ter algumas boas razões e bons que podem ter comportamentos maus"
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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