Diogo Feio, líder parlamentar do CDS, sentiu as agruras de fazer trabalho junto ao eleitorado, como é designada a segunda-feira livre que os deputados têm direito. Na última segunda-feira, o deputado centrista escorregou numa tábua, estatelou-se e partiu o perónio. Vai ficar lesionado uns tempos e, de repente, o CDS ficou órfão de quem defenda, com a elevada qualidade do líder parlamentar, as propostas do partido para o Orçamento de Estado.
Foi preciso Diogo Feio sair do Parlamento para ficar lesionado. Durante a liderança de Ribeiro e Castro, teve a habilidade de escapar às facas que voavam de duas frentes: a do grupo parlamentar e a da liderança do Largo do Caldas. Diogo Feio desviou-se como pôde, não se comprometeu, enfrentou ventos e tempestades, mas nunca escorregou.
Dizia-se, na altura, que as zonas frequentadas pela malta do CDS eram tão perigosas como as ruas do Iraque. Diogo Feio provou que afinal as ruas do Porto também são perigosas e que um mal não vem só: depois do Leixões, foi vítimia de uma "tábua-jacking".
Sem comentários:
Enviar um comentário