O mais recente debate político europeu gira em torno da ideia francesa de elevar o Eurogrupo (os para já 15 países da União Europeia que aderiram à moeda única) à condição de motor da União.
Com a legitimidade de, no meio da actual crise financeira, ter sido daqui que foi lançada a “bóia de salvação” das garantias de Estado que, supostamente, livrará os bancos da desgraça e travará a débacle do sistema.
Um ‘ascendente’ aproveitado por Nicolas Sarkozy para defender as virtudes deste organismo, de preferência com o próprio na respectiva presidência. Da resposta à crise financeira a uma maior coordenação económica, daqui a uma maior coordenação/integração política, etc.
No fundo, uma nova versão da muitas vezes falada Europa a duas velocidades. Quem está no euro, participa, quem não está… estivesse.
Cada vez que os ‘grandes’ da União brandiram no passado recente o fantasma de algum tipo de “vanguarda europeia” (com a defesa ou a cooperação policial), Portugal esteve na primeira linha dos que mais espernearam contra qualquer tentativa de criar diferentes grupos no seio do clube europeu.
Mas, em relação a esta questão, de Lisboa chega apenas… silêncio. Será por Portugal estar entre os países fundadores do euro e, assim, ter lugar garantido no monovolume da nova vanguarda? Ou será que, como é costume, se está apenas à espera de ver para que lado cai o debate para, aí sim, se assumir uma vigorosa posição de princípio?
Com a legitimidade de, no meio da actual crise financeira, ter sido daqui que foi lançada a “bóia de salvação” das garantias de Estado que, supostamente, livrará os bancos da desgraça e travará a débacle do sistema.
Um ‘ascendente’ aproveitado por Nicolas Sarkozy para defender as virtudes deste organismo, de preferência com o próprio na respectiva presidência. Da resposta à crise financeira a uma maior coordenação económica, daqui a uma maior coordenação/integração política, etc.
No fundo, uma nova versão da muitas vezes falada Europa a duas velocidades. Quem está no euro, participa, quem não está… estivesse.
Cada vez que os ‘grandes’ da União brandiram no passado recente o fantasma de algum tipo de “vanguarda europeia” (com a defesa ou a cooperação policial), Portugal esteve na primeira linha dos que mais espernearam contra qualquer tentativa de criar diferentes grupos no seio do clube europeu.
Mas, em relação a esta questão, de Lisboa chega apenas… silêncio. Será por Portugal estar entre os países fundadores do euro e, assim, ter lugar garantido no monovolume da nova vanguarda? Ou será que, como é costume, se está apenas à espera de ver para que lado cai o debate para, aí sim, se assumir uma vigorosa posição de princípio?
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