O actual embaixador de Angola em Itália, Manuel Pedro Pacavira, lança mais um livro, mas em Portugal. Será a 6 de Novembro e é apadrinhado pela "Associação 25 de Abril". Por aquilo que sei, Pacavira conta as memórias pessoais do tempo em que lidou com os militares que desencadearam a Revolução de 1974. Espero então que o diplomata conte realmente tudo do que se lembra. E que dessas memórias não sejam apagados os nomes de quem tinha dúvidas sobre a descolonização.
Com este livro, Manuel Pedro Pacavira volta a "atirar-se" às memórias. Já fizera um incursão por elas no livro "O 4 de Fevereiro pelos próprios" e depois dedicou-se ao romance. Pacavira, além de membro do Comité Central do MPLA, destacou-se por ter sido embaixador em Cuba e nas Nações Unidas, na altura em que enfrentava a ferocidade de Reagan, e foi governador de uma província de Angola, cumprindo a rotineira rotação angolana: embaixador, governador, embaixador... Em tempos, nos idos anos 70, foi acusado por Nito Alves, um dissidente da ala de Agostinho Neto no MPLA, de ter sido informador da PIDE. Coisas que a História, um dia, irá esclarecer.
Sem comentários:
Enviar um comentário