Confesso que não esperava nada da positivo da estadia de Bento XVI em África. Até aguardava pelo óbvio namoro aos regimes dos países que o Papa visita. Aliás, nem é inocente que ele tenha optado por ir a Angola (país com petróleo), aos Camarões (outro país com petróloeo e com relações comerciais privilegiadas com os Estados Unidos, França e Alemanha) e que, logo nas primeiras intervenções, tenha piscado um olho à Nigéria (outra potência petrolífera).
Logo no primeiro dia, Bento XVI entrou "a matar". Literalmente. Afirmar certezas destas nos Camarões, perante uma população com mais de 80 por cento de analfabetos, é de uma tremenda irresponsabilidade. É como se um idiota passeasse alegremente por um campo de minas.
Em tempos, as autoridades sul-africanas, por razões económicas, fizeram a mesma tentativa. Mas tiveram a humildade de pedir desculpa. Se é que pode haver desculpas para disparates desta dimensão.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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