terça-feira, 31 de março de 2009

Pontualidade britânica

Em Roma, sê romano. Em Londres, sê pontual. E, já agora, no resto dos sítios também. Quiçá inspirado pela sua passagem ontem pela capital britânica, Paulo Portas não chegou à hora prevista para o encontro marcado para esta tarde com Durão Barroso, em Bruxelas. Não. Chegou antes. Pelo menos um quarto de hora, com tempo para acabar calmamente um cigarro à porta da Comissão Europeia e apanhando desprevenidos todos quantos se haviam habituado à relação algo flexível de Portas com os ponteiros do relógio.

Diz quem sabe que não é de agora, que a pontualidade faz parte de um novo estilo. Diz também quem sabe que, pelo sim, pelo não, da parte do gabinete de Barroso houve uma certa insistência para que o encontro começasse à hora prevista. Ao que da parte do líder do CDS responderam que não havia motivos para preocupação. A pontualidade veio para ficar. Até ver.

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