sábado, 20 de março de 2010
Varanda de São Bento
Não foi um nem dois. Foram três os ministros que se apressaram a partilhar publicamente a solidariedade do elenco governativo quanto ao PEC. E não seria de esperar outra coisa. Como disse, e bem lembrou, Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, “não são públicas as conversas que se têm no Conselho de Ministros. Nem em off. Há o dever de reserva”. O outro é o dever de solidariedade. Expressado, e também não o poderia deixar de o ser, por Vieira da Silva. O ministro da Economia foi uma das vozes que, no Conselho de Ministros extraordinário do último fim de semana, mais resistências colocou ao corte efectivo que este PEC propõe nalgumas prestações sociais. Não foi o único. Pedro Silva Pereira foi então o terceiro a sacudir a notícia das divergências: “ Uma fantasia.” Algo que foge portanto à realidade. Pronto. Uma mentira. Só que em momento algum ouvimos Vieira da Silva desmentir. Diz o ministro, por um lado, que não revela as conversas em Conselho de Ministros; e, por outro, que está 100% solidário com o PEC. Versão talvez mais próxima da verdade. No Parlamento, percebendo-se o incómodo nas tropas socialistas, Francisco Assis e Jorge lacão combinaram o encontro prometido (mas não cumprido) desde o OE. Lá terá de ser: Teixeira dos Santos vai falar com os deputados. Para trocar umas ideias sobre o assunto. As “especulações” dos jornalistas, como observou o ministro dos Assuntos Parlamentares, com esta fórmula singular: “São notícias sem fundamento, sem qualquer fonte identificadora que possa assumir responsabilidade pela especulação.” Valha-nos portanto o facto de o PEC não estar em segredo de justiça. Por isso ainda bem que há ‘malandros’ para nos contarem como foi.
[Texto principal da minha crónica de hoje no DN]
sexta-feira, 19 de março de 2010
Adivinha
para o piqueno e arredondado
ainda eurodeputado
e o eleito da (dra.)Manela?
Tão ao seu jeito, a dra. Manuela lá fez hoje questão de dizer em quem vota. Ninguém tinha dúvidas, quero crer. Ainda assim, vale a pena sublinhar a forma tão desajeitada como a futura-ex-presidente do Pê-ésse-dê revela o predilecto: "Espero que seja escolhido pelas ideias e não pelo aspecto físico". Mais palavra, menos palavra, foi o que disse na entrevista à jornalista Maria Flor Pedroso na Antena 1. Não lhe ficava melhor dizer de uma vez que prefere o Paulo Rangel? Ou será que só queria dizer que o Pedro Passos Coelho é giro?
Não é, mas parece
quinta-feira, 18 de março de 2010
Viagens na minha terra
Enfim, é só para partilhar o que sendo promovido como solidariedade me parece de uma certa ganância.
quarta-feira, 17 de março de 2010
A propósito das privatizações
"Regressou o bom e o velho Estado. O que seria de nós sem o Estado?" – afirmação de José Sócrates (07.01.2010), no simpósio “Novo Mundo, Novo Capitalismo”, em Paris
CE - Comissão Europeia. Ou Centro de Emprego?
Rolhas inocentes
PCP - Art 22. 3:
Não pode ser impedido o exercício do direito de crítica conforme com as normas de funcionamento do Partido nem praticada qualquer discriminação por motivo do seu exercício.
PS - Art 5:
O Partido Socialista reconhece aos seus membros liberdade de crítica e de opinião, exigindo o respeito pelas decisões tomadas democraticamente nos termos dos presentes Estatutos.
CDS - Art 7 (direitos dos membros):
Manter a sua liberdade de opinião desde que, ao exercer esse direito na qualidade de membro de Partido, se conforme com o programa do Partido Popular e com as directrizes dos respectivos órgãos.
BE - Art 6 (sanções).5:
As sanções previstas neste artigo não são aplicáveis por motivo de diferenças de opinião política no Movimento.
PSD - Art 2 (democraticidade interna) - aprovado em Março de 2006:
Liberdade de discussão e reconhecimento do pluralismo de opiniões dentro dos órgãos próprios
terça-feira, 16 de março de 2010
Trocas-te ou Sócrates ?
Foi o que aconteceu hoje a José Sócrates na apresentação da estratégia nacional de energia.
O som está aqui
segunda-feira, 15 de março de 2010
congresso da rolha
sexta-feira, 12 de março de 2010
A poesia saiu à rua num dia em São Tomé
quinta-feira, 11 de março de 2010
o primeiro dia de campanha
segunda-feira, 8 de março de 2010
Cascais em Luanda
Ânsia de ver o Mundo
sábado, 6 de março de 2010
Agarrem-me que eu não posso ver uma televisão à frente...
Mas eis que, no final da reunião, o secretário de estado da presidência do conselho de ministros decide sair pela porta principal e zás...tropeça nas televisões (ai estavam aqui, não sabia...) e..."por cortesia" decide dizer qualquer coisa.
A declaração foi de circunstância...mas não são assim tantas declarações programadas ? (mais tarde, João Tiago Silveira acabaria por estar disponível para gravar a mesma declaração para quem não tivesse lá estado)
Mas ou há ou não há - claro que pode haver um imprevisto de ultima hora que obrigue a mudar a estratégia mas não foi este o caso.
E não deixa de ser caricato que o dia da aprovação solene do PEC num conselho de ministros extraordinário se resuma a um secretário de estado a falar à porta da PCM e aos ministros sem gravata nos automóveis...
quinta-feira, 4 de março de 2010
dá-me ideia que ainda não vai ser desta
ora, o que eu ouvi foram coisas do género "é preciso conrolar as contas publicas, criar condições para fazer crescer a economia e combater o desemprego, reformar a justiça, etc, etc, etc". subscrevo eu, o sócrates, o jerónimo de sousa, toda a gente, enfim, e os três candidatos à sucessão de ferreira leite também. desconfio que a própria ferreira leite estaria de acordo, embora esse seja sempre um caso mais complicado.
ouvi discordâncias relativamente à magna questão de saber se os presidentes das ccdr's devem ou não ser secretários de estado e em relação à qualtidade de trabalhos de casa que as crianças levam. parece-me curto.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Verdadeiramente um bom trabalho feito
"Quero dizer ao país que é que eu chamo um bom trabalho feito. Um trabalho feito dentro dos prazos e dentro dos orçamentos. É isto que o país necessita para dar credibilidade a estes projectos".
O "bom trabalho feito", antes de ruir parte do tecto, está aqui.
Barroso, o profeta
Na apresentação da “Estratégia 2020”, a nova estratégia económica da UE para a próxima década, Barroso não resistiu a recordar algo de que provavelmente só ele é que se lembra (e que nunca se lembrou de repetir desde então, nem quando chegou a primeiro-ministro, nem quando chegou à presidência da Comissão Europeia): que, qual Nostradamus, avisou logo no ano 2000 que a Estratégia de Lisboa, a menina dos olhos de Guterres, estava condenada ao fracasso desde o início.
“Esse objectivo de fazer da economia europeia em 2010 a mais competitiva do mundo, devo dizer que, pessoalmente, desde o princípio que não acreditei nele. No ano 2000, quando a Estratégia de Lisboa foi aprovada, eu era líder da oposição no meu país e disse publicamente que não era uma estratégia bem desenhada, pois era demasiado ambiciosa e demasiado detalhada, sem ter algo mais realista.”
terça-feira, 2 de março de 2010
Irmãos (teimosos) de sangue

"No meu estado de espírito não cabia a resignação ao statu quo, o adiamento das decisões ou o arrastamento de situações sem futuro. Estava decidido a traçar uma linha de rumo e a prossegui-la com firmeza. Quando, depois de ouvir os ministros, me convencia que uma medida era correcta, era difícil recuar, mesmo que suscitasse oposição deste ou daquele grupo ou fosse impopular. E foi por isso que ganhei fama de teimoso e alguns me chamavam de autoritário, quando o que estava em causa era a força das convicções e o primado do interesse nacional, avalizado em eleições livres.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Que tal?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
"O País precisa de se inspirar nos bons exemplos"

Momento "Pintainho"*
"Há aí uma questão pertinente que o sr. deputado coloca e é a questão do contraditório. Devo-lhe dizer que esta questão já foi debatida internamente porque, repito, nós somos um jornal transparente, não somos um jornal voyerista e temos uma relação de verdade com os leitores. E portanto foi debatida internamente e nalgumas notícias, como o sr. deputado terá visto, nalgumas notícias ouvimos. O Figo é ouvido, várias pessoas são ouvidas. Há outras escutas em que efectivamente as pessoas não são ouvidas. Pode discutir-se isso. Aceito. É uma discussão e uma observação legítima que me faz. O que eu entendi em alguns casos é que era inutil fazê-lo porque, como nós temos visto nesta comissão de ética, as pessoas limitam-se a dizer "não fiz, não sei, não vi" e portanto não é substancial, digamos assim, para a execução da noticia ouvir-se as pessoas porque as pessoas não adiantam nada de relevante. Portanto seria uma pura burocracia estar a ouvir dizer "olhe, isto é verdade ? não é mentira" mas concedo que o poderíamos ter feito embora, repita, acho que não alterava nada de substancial, que não adiantávamos nada para o esclarecimento dos factos."
* "jornalistas jovens que nós [Sol] formámos e a que chamámos pintainhos" JAS
Nem com as forças das águas...
Não consta que algum membro do governo regional da Madeira tenha tido a mesma dignidade, apesar da catástrofe ter sido anunciada, no mínimo, há dois anos. Como se pode ver no documentário da RTP2. São apenas cinco minutos que adivinhavam, quase ao milímetro, o que viria a acontecer. Mas ninguém se responsabiliza, ninguém sai.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Momento 'Dragão de Ouro'
Rui Pedro Soares : "Peço desculpa e pedia a compreensão do sr. presidente para o que vou dizer : Na vida temos que saber exactamente os papeis que temos que assumir e não os podemos confundir. Queria dizer aqui que do ponto de vista pessoal eu sou um fervoroso adepto de futebol, acho que como a maioria dos portugueses, sou um fervoroso adepto de futebol e o meu clube é o Futebol Clube do Porto. O meu clube é o FCP. Queria dizer que inclusivamente no ano de 2009 tive a honra de receber o Dragão de Ouro de sócio do ano do FCP. Posso dizer que foi com grande felicidade que recebi essa atribuição. Devo dizer que os meus filhos são sócios do FCP desde o dia que nasceram. Quero dizer que o meu pai é sócio do FCP desde o dia que nasceu. Gostava de dizer que o meu avô paterno quando faleceu foi enterrado e em cima tinha com ele uma bandeira do FCP. Portanto futebol, se querem que lhes diga, se o FCP não ganha um jogo, eu até tenho algumas dificuldades em jantar, mas uma das responsabilidades que tinha na PT era os patrocínios institucionais e a relação com os três clubes de futebol. E portanto eu queria dizer que todas as pessoas que me conhecem sabem que eu sou do FCP, toda a minha familia é do FCP, a minha filha de 7 anos infelizmente é do Sporting mas eu todos os dias tento que seja do FCP, e eu queria-vos ler a carta que recebi do Sport Lisboa e Benfica, entidade com que me relacionei durante quatro anos no exercicio das minhas funções de administrador da PT com responsabilidades dos patrocínios institucionais, recebi esta carta do SLB na sequência da minha decisão de abandonar o cargo de administrador executivo do Futebol Clube...da Portugal Telecom..."
Marques Guedes : Ó sr. dr. eu não quero pôr em causa o seu fervor futebolístico, longe de mim...
Rui Pedro Soares : Mas isto para mim é muito relevante
Marques Gedes : Eu não ponho em causa que seja relevante para o senhor, eu acho é que para os trabalhos da comissão não estou a perceber minimamente a respectiva relevância..."
Mais tarde, Rui Pedro Soares acabaria por ler a carta do Benfica de elogio do ex- administrador da PT
Índice de produtividade
ainda há coisas que nos alegram
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Repararam?
E vai uma apostinha que amanhã no Conselho de Ministros também fala o MP, Pedro Silva Pereira?
Guia do Correio
Imperdível...Paramés

Tiraram-lhe a Nobreza
"A ele, agora só chamo Fernando, simplesmente, sem mais nada".
O "Fernando" é facilmente detectável. E o verniz estalado também.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Os problemas particulares do director de um jornal nacional
( fique José António Saraiva descansado que, mesmo com os directos do Funchal, as televisões continuam à porta da sala 7 a fazer directos da comissão.)
Estórias que valem a pena
Santarém, 23 fev (Lusa) - Os Bombeiros Municipais de Abrantes estão a prestar apoio a um rebanho com cerca de 800 ovelhas que ficou isolado numa ilha no meio do Tejo, na zona de Alvega, disse à agência Lusa o comandante da corporação.
António Manuel afirmou que, ao invés de retirar as ovelhas do local, sob o risco de, no transporte por barco, se perder alguma, os bombeiros optaram por levar o pastor de manhã, garantindo o transporte de ração, por duas vezes, para alimento dos animais.
"Os animais estão em segurança, por isso optámos por não os retirar", disse, afirmando que o caudal do rio começou a baixar ao fim da manhã, não se prevendo neste momento um agravamento.
O pastor regressará ao final da tarde, adiantou.”
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Jamais será repetida
"Estou muito grato ao primeiro-ministro"
Momentos de humor
No meio disto, um médico, de 70 anos, habituado a lidar com os centros de vacinação e que trabalhou na Alemanha durante 20 anos, confessava-me divertido:
"Gosto muito mais de trabalhar em Portugal. É muito mais divertido por que, todos os dias, há situações novas. E todas elas anedóticas. Dá para rir".
madeira regressa ao normal
domingo, 21 de fevereiro de 2010
missão humanitária
*pergunta sugerida pela jornalista da renascença cristina nascimento
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Centro Presidência Amiga*

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
por esta é que eles não esperavam....
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Há coincidências na vida levadas de todos os diabos*
*Vitorino Nemésio, "Mau tempo no canal"
A venda de jornais fica mais pobre
À primeira vista, até parece que o "golden boy" da PT tem sido ajudado pela clarividência de Almeida Santos. O mesmo que resolveu prever, à entrada da reunião do secretariado do PS, que o caso não ir "dar em nada". Vê-se.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Transparentes, ma non troppo 2
Depois de na segunda-feira à noite se ter limitado a reagir à parte que lhe interessava (a nomeação de Constâncio para a vice-presidência do BCE), hoje o ministro das finanças nem esperou pelo final da reunião para regressar a Lisboa, ignorando os jornalistas que o esperavam à saída.
Isto, no final de uma reunião em que, entre outras coisas, se discutiram assuntos que interessam a todos os países da União e a Portugal em particular, como é o caso da situação na Grécia.
Transparentes, ma non troppo
Tudo em nome da transparência, para que os cidadãos pudessem acompanhar como é que são discutidas e decididas muitas das coisas que afectam o seu dia-a-dia.
Mas rapidamente os responsáveis europeus encontraram forma de contornar este pequeno inconveniente, tal como se percebe pela reunião de ministros das finanças que decorre neste preciso momento em Bruxelas. Duas horas depois da hora marcada, a reunião ainda não começou, embora os ministros já estejam reunidos… há duas horas.
Ou seja, as coisas importantes são discutidas de forma informal o tempo que for necessário e para a reunião “oficial” e por isso pública ficam apenas as miudezas que deixarão contentes os arautos da transparência.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Tradução: "Ó Rangel, desiste!"
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Um borgiano... por opção
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Um extraordinário vendedor de jornais
Perguntar não ofende
O mais recente "amor" de Belmiro
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Sol à sombra
Uma observação interna tem outra força
Na política, tal como na vida, existem filhos e enteados. Imaginem o que se diria se fosse outro militante do PSD a colocar na imprensa o anúncio de uma candidatura 5 m antes da líder fazer a sua intervenção no OE, desviando a atenção da imprensa e dos observadores...*
* Publicado no facebook
Bendita conjunção
Da mesma forma que não comenta a candidatura de Rangel à presidência do PSD porque não fala de política nacional no estrangeiro, nem da vida interna dos outros partidos, “mas” considera que o que a nossa política precisa é de "moderação" e não de pessoas que acham que devem fazer "carreira política com base no radicalismo".
Imagem de marca

Carnaval em Bruxelas
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vi recentemente o filme "invictus", sobre o ano de 95 na vida de mandela e a forma ele recorreu ao rugby para promover a reconciliação nacional na áfrica do sul. um filme belíssimo sobretudo porque tem uma belíssima história verdadeira.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Outra vez?
Alterar, era afinal o verbo.
Agora Paulo Rangel recupera a fórmula: " Já não basta mudar. É preciso romper".
até parece natal
Governo em diálogo
Nem de propósito
Segundos depois, José Pedro Aguiar Branco saía da sala e em conversa informal, as jornalistas contaram o episódio, sugerindo que Aguiar Branco pudesse falar com Rangel, explicando que era normal surgirem aquele tipo de questões. Respondia então o agora líder parlamentar: "O dr. Paulo Rangel é uma pessoa muito acessível, mas têm que lhe dar algum tempo. Sabem, ele vive sozinho, não está habituado a partilhar".
E pelos vistos, Aguiar Branco sabia bem do que falava. Desta vez, parece que também foi ele o último a saber.
Amor e ódio em Estrasburgo
É que se as constantes e muitas vezes despropositadas diatribes de Rangel têm apagado a delegação socialista e exasperado a sua líder, era a reacção às mesmas que nos últimos tempos garantia a Estrela algum espaço nos telejornais…
Política à portuguesa
de Hollywood portuguesa"
Paulo Rangel apresenta às oito da noite a sua candidatura à liderança do PSD.
Na sala Parque Mayer do hotel Tivoli.
Pela boca morre o Rangel
"Não estou nessa corrida. Isto por uma razão muito simples que todos compreendem. Eu fui eleito há pouco mais de quatro meses. Assumi funções praticamente há três meses e portanto não faria sentido, neste momento, que eu me candidatasse à liderança do PSD, deixando o Parlamento Europeu. Acho que os eleitores não compreenderiam isso. Seria um mau sinal dado à democracia."
No congresso do milho
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Viva a liberdade de expressão
"É óbvio que se se legalizar o casamento ninguém morre, assim como ninguem morre quando começa a fumar ou a beber...portanto ninguem morre nesse momento mas há certas coisas que podem fazer mal aos indivíduos e às sociedades. "
"Há mais de 20 orientações sexuais: a bissexualidade, a zoofilia, etc, tambem são orientações sexuais. Quando se diz que a homossexualidade é uma orientação sexual pode-se perguntar mas porque é que só esta é que deve ser considerada de forma especial, há tantas outras..."
O professor de direito constitucional citou tambem estudos sociológicos que garantem que "as relações homossexuais tendem a ser mais promíscuas do que as heterossexuais, mais violentas e mais instáveis."
E antecipou ainda conflitos sociais :"pessoas que têm restaurantes etc e não querem servir banquetes para casamentos homossexuais..."
PS Está esclarecido o mal-entendido com o outro blog
Adiós!, ou o buraco da fechadura segundo Almunia
A exigência de explicações foi feita no sítio certo, no debate realizado esta tarde no Parlamento Europeu sobre a situação económica europeia. Almunia ouviu com ar carrancudo e optou por atirar as culpas para cima do mensageiro: “o que lhes peço, a bem da confiança, é que se refiram ao que eu disse e não ao que outros dizem que supostamente eu possa ter dito".
Momentos antes, os jornalistas tiveram melhor sorte, com o comissário espanhol a mostrar que tem um sentido de humor peculiar. Questionado sobre o que iria responder aos parlamentares, começou por antecipar o sentido da resposta em plenário: “vou dizer-lhes que te perguntem a ti”, atirou a um jornalista sem esconder a irritação. Com os microfones ligados, interpelado sobre os pedidos de clarificação das suas declarações, lá disse que não comenta “ruído” e explicou que é preciso tratar do que é importante: “há uma tensão forte nos mercados que está a afectar algumas partes da zona euro, é preciso ser responsável (!!!)…”. E, perante nova insistência sobre as tais declarações, voltou a falar de “ruído” e virou costas ao mesmo tempo que soltava um sonoro “adiós!”. Como prémio de consolação continuará na Comissão Europeia durante os próximos cinco anos, como comissário responsável pela concorrência.
Dramatização sem fronteiras
E, depois de ouvirem o ministro dos negócios estrangeiros, vários dos presentes ficaram convencidos: “daqui a uma semana o governo cai”. Um elemento da equipa de Amado próximo do primeiro-ministro ainda reforçou a ideia: “vocês não o conhecem, quando se lhe mete uma coisa na cabeça…”.
viva a libaaaardade!
as televisões, bem comportadas, deram a declaração em directo e, no final, agradeceram. para a próxima será igual.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O importante é aparecer
Rangel aproveitou o período antes do início da sessão para denunciar o plano do governo para controlar a comunicação, social, exigir explicações a Sócrates e decretar que “Portugal já não é um Estado de direito”.
“Infâmia!”, indignou-se o PS em nota de imprensa, para por sua vez denunciar o comportamento “vergonhoso” de Rangel, que “parece ter como tema central da sua agenda política denegrir a imagem do País junto dos restantes políticos europeus”.
Não se percebe bem a que políticos europeus se referem os socialistas, pois o hemiciclo naquela altura não estava propriamente a abarrotar. Além de Rangel estavam alguns deputados de outros países que recorreram ao mesmo instrumento regimental para denunciar situações que também consideram graves. Como o deputado britânico que afirmou que por culpa da União Europeia na sua constituency só há recolha de lixo duas vezes por semana e outros que deram visibilidade a casos como a poluição no mar Báltico, a situação da minoria eslovena na Itália ou a construção de um mega-casino na Eslováquia...
Quando um ministro acredita no Pai Natal
"Em democracia, ninguém comanda a comunicação social, nem sequer os proprietários da comunicação social".
sábado, 6 de fevereiro de 2010
e não é pela proximidade do carnaval
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
ETA em Portugal? Nããããã
E mais: no último Relatório de Segurança Interna, divulgado também em Janeiro, o SIS garantia não ter sido detectada "qualquer actividade da ETA, nem qualquer estrutura permanente de apoio logístico em território nacional".
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
A 4 de Fevereiro rebentava a guerra pela independência
Da ameaça que iria haver "dois carnavais" até aos assaltos às cadeias de Luanda decorreram poucas horas. Que foram decisivas para o resto da História de Angola e de... Portugal.
Em Março, eclodiam as revoltas do Leste enquanto as Nações Unidas aprovavam sanções contra Portugal. Em Abril, Salazar mandava milhares de tropas para Angola. Começava a guerra colonial e o princípio do fim da ditadura.
Será que Assis também não sabia desta?
Então e as palavras da semana passada, em que quis saudar a disponibilidade para o diálogo e estava muito satisfeito, e que era desta que se ia conseguir um acordo e blá, blá...
Assis não sabia que desde a reunião da semana passada que estava assente, e o PS OUVIU, que a votação seria feita até esta sexta -feira? Para que a lei tenha alcance com a entrada deste OE.
Ou o PS SÓ QUIS GANHAR TEMPO?
Se foi, acabou a perder tempo! O dele e o de todos nós.
Começa por JOTA....
Para Sócrates, José Luís só há um....o Zapatero e mais nenhum, e esse, toda a gente sabe, começa por "R"- Rosé .
PS- Sócrates ligou ontem a pedir desculpa ao escritor ( está no 24), admitindo que não o conhecia. Ao menos isso, mas, ou muito me engano, ou o episódio deve ter causado algum mau-estar entre o PM e os seus colaboradores . Ele há gente muito impreparada!
Será mais um " problema para solucionar"? !
Ó Jorge, vê lá se apareces num livro de citações
JLP: José Luis
PM: José Luis...
O José Luis é o Peixoto, um dos escritores da nova geração...de sucesso..."traduzido em 20 idiomas e com milhares de exemplares vendidos", conforme lembrava ao DN esta quarta-feira.
Alguém podia ter avisado o Primeiro Ministro que a pergunta sobre Cultura no debate com jovens, terça-feira, seria feita...pelo José Luis.
Para quem quer mostrar um PM culto e moderno, que trata a malta sub-40 por "Tu", isto devia ter corrido um bocadinho melhor, não ?!!!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Calhandrice ou Portugal visto pelos deputados portugueses
"Não faz sentido que um vizinho tenha quatro Ferraris e depois uma pessoa clica (sic) e afinal descobre que ele ganha 100 mil euros por ano".
Para Strecht Ribeiro, deve ser normal que alguém tenha de rendimentos 100 mil euros por ano. O que é anormal, de facto, é ter quatro Ferraris. Num país que já ultrapassou os 10 por cento de desempregados, bem que o deputado socialista poderia justificar a sua proposta com a ideia de alguém achar estranho haver uma mesa cheia na casa do vizinho.
E, já agora, colocar os rendimentos à vista de todos não será a verdadeira calhandrice?
Se a moda pega...
Sem aviso prévio, a administração informou a redacção de que o serviço nocturno (entre as 23:00 e as 06:00) passaria a ser assegurado por uma outra empresa. Por acaso também uma empresa do ramo da informação e, por acaso, também uma agência de notícias. Que dá pelo nome de ANP e tem a peculiaridade de ser a agência de notícias… da vizinha Holanda.
Assim se percebe que a explosão de um prédio no centro de Liège que provocou a morte a 13 pessoas, na semana passada, tenha sidonoticiada pela Belga só por volta das 06:30 da manhã, quase cinco horas depois do sucedido.
oito ou oitenta
afinal, parece que há solução
ontem, o be propôs a criação de uma agência de notação de risco europeia, que funcione de acordo com regras de transparência e credibilidade.
tinha que haver uma solução. talvez seja esta.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Comissão Europeia - a vida em câmara lenta
Além de apresentados de forma pouco perceptível, os dados em causa foram recolhidos em Maio e Junho do ano passado. Ou seja, passaram sete meses em que o “clima social” em análise e a respectiva percepção pelos cidadãos terá mudado como nunca. No mesmo período, por exemplo, o desemprego em Portugal subiu de 9,6% para 10,4%, na Letónia de 17,2% para 22,8% e no total da União de 8,9% para 9,6%.
Mas nada disto levou Bruxelas a pensar duas vezes antes de divulgar a “notícia”. O que faz pensar que tal como na resposta à crise económica, também na análise das suas consequências a Comissão presidida por Barroso parece andar a correr atrás dos acontecimentos.