José António Saraiva hoje na comissão parlamentar de ética
"Há aí uma questão pertinente que o sr. deputado coloca e é a questão do contraditório. Devo-lhe dizer que esta questão já foi debatida internamente porque, repito, nós somos um jornal transparente, não somos um jornal voyerista e temos uma relação de verdade com os leitores. E portanto foi debatida internamente e nalgumas notícias, como o sr. deputado terá visto, nalgumas notícias ouvimos. O Figo é ouvido, várias pessoas são ouvidas. Há outras escutas em que efectivamente as pessoas não são ouvidas. Pode discutir-se isso. Aceito. É uma discussão e uma observação legítima que me faz. O que eu entendi em alguns casos é que era inutil fazê-lo porque, como nós temos visto nesta comissão de ética, as pessoas limitam-se a dizer "não fiz, não sei, não vi" e portanto não é substancial, digamos assim, para a execução da noticia ouvir-se as pessoas porque as pessoas não adiantam nada de relevante. Portanto seria uma pura burocracia estar a ouvir dizer "olhe, isto é verdade ? não é mentira" mas concedo que o poderíamos ter feito embora, repita, acho que não alterava nada de substancial, que não adiantávamos nada para o esclarecimento dos factos."
* "jornalistas jovens que nós [Sol] formámos e a que chamámos pintainhos" JAS
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
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3 comentários:
Escândalo, o que disse JAS. Aliás, como bem reparámos, ninguém noticiou o seu depoimento na comissão sem antes ouvir Armando Vara, Paulo Azevedo, José Sócrates, Rui Pedro Soares, Henrique Monteiro, Joaquim Coimbra, Paulo Fernandes, Alberto do Rosário, Fernando Pinto Monteiro e todas as outras pessoas que ele referiu, incluíndo os "pintaínhos" do "Sol". Ou não foi assim?
Hummmm, este homem desperta-me no mais profundo uma certa e determinada agonia!
Eu gosto desse gajo.
Ele deve vir MUITAS mais vezes ao Açores.
Há muito a fazer por aqui.
E ele sabe que está bem sustentado.
No que eu puder,...
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