O bom assessor de imprensa acompanha o respectivo ministro nas deslocações a Bruxelas. A viagem é paga pelo contribuinte.
O bom assessor de imprensa chega a Bruxelas na véspera da reunião. O hotel é pago pelo contribuinte.
O bom assessor de imprensa não contacta os jornalistas que esperam o ministro logo pela manhã, mas garante que este não fala ao entrar para a reunião.
O bom assessor de imprensa lá atende o telefone e promete que passa pela sala de imprensa para falar com os jornalistas.
O bom assessor de imprensa não mete os pés na sala de imprensa durante um dia inteiro e não explica a nenhum dos jornalistas portugueses que posições o seu ministro defendeu em nome de Portugal.
O bom assessor de imprensa envia um comunicado pela tardinha directamente às redacções em Lisboa a contar que o ministro “participou” numa reunião.
O bom assessor de imprensa não avisa ninguém que o ministro já se foi embora da reunião embora só tenha avião de regresso a Lisboa passadas mais de 2 horas.
O bom assessor de imprensa não atende o telefone a ninguém.
O bom assessor de imprensa chama-se Manuel Lage e trabalha para o ministro de administração interna. O seu ordenado é pago pelo contribuinte.
Na reunião em causa discutiram-se trivialidades como o acolhimento de prisioneiros de Guantanamo por países da União Europeia e a recepção de refugiados iraquianos.
O bom assessor de imprensa chega a Bruxelas na véspera da reunião. O hotel é pago pelo contribuinte.
O bom assessor de imprensa não contacta os jornalistas que esperam o ministro logo pela manhã, mas garante que este não fala ao entrar para a reunião.
O bom assessor de imprensa lá atende o telefone e promete que passa pela sala de imprensa para falar com os jornalistas.
O bom assessor de imprensa não mete os pés na sala de imprensa durante um dia inteiro e não explica a nenhum dos jornalistas portugueses que posições o seu ministro defendeu em nome de Portugal.
O bom assessor de imprensa envia um comunicado pela tardinha directamente às redacções em Lisboa a contar que o ministro “participou” numa reunião.
O bom assessor de imprensa não avisa ninguém que o ministro já se foi embora da reunião embora só tenha avião de regresso a Lisboa passadas mais de 2 horas.
O bom assessor de imprensa não atende o telefone a ninguém.
O bom assessor de imprensa chama-se Manuel Lage e trabalha para o ministro de administração interna. O seu ordenado é pago pelo contribuinte.
Na reunião em causa discutiram-se trivialidades como o acolhimento de prisioneiros de Guantanamo por países da União Europeia e a recepção de refugiados iraquianos.
5 comentários:
Daniel, é sempre bom recordar uma expressão feliz dos brasileiros: ASPONE, Assessor de Porra Nenhuma. É o caso exemplar desse assessor. Infelizmente, como ele, há por aí às dúzias!
eu sei, mas este gajo hoje pssou-se mesmo. lembro-me do aspone, mas não queria plagiar a expressão. eles são às toneladas e parecem ser escolhidos com base na incompetência. mas já confundem tudo: incompetência, falta de educação, falta de carácter... enfim, um pouco à imagem dos respectivos chefes.
Uma para a vossa reflexão: não estará a crescente incompetência e a falta de educação destes "assessores" e respectivos "assessorados" directamente relacionada com a crescente falta de liberdade dos jornalistas para denunciarem (fora dos blogs) as cavalgaduras que nos governam?
Um Abraço,
MG
Que eu me lembre, esta característica dos assessores de imprensa é uma coisa que tem atravessado épocas e governos.
Parte do problema penso que se prende com o facto de se tratar de gente que seria incompetente a fazer qualquer outra coisa, fosse a lavar arrastadeiras num hospital, fosse a colar selos em cartas.
Outra terá a ver com o facto de verem na (muito comum) passagem do jornalismo para "o outro lado" (seja lá isso o que for) uma espécie de promoção social e, principalmente, salarial, que muitos não querem pôr em causa com atrevimentos que pudessem contrariar a vontade dos respectivos chefes.
Dito isto, há quem faça bem o seu trabalho. Poucos, mas há.
"Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele", diz o povo e com razão, mas não generalizemos, pois o assessor em causa mostra ser um verdadeiro ASPONE (Assessor de Porra Nenhuma), mas também os há muito dedicados, diligentes e competentes. Este já tinha de ser mau quando era jornalista...!
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