Aqui vai uma boa acção do Correio Preto, sob a forma de sugestão, pela qual os estrategas do PSD e Barroso escusam de agradecer. É de borla. E, como somos pessoas positivas, ficamos apenas pelas vantagens deste cenário, tanto para o partido como para o homem.
É um verdadeiro ovo de Colombo em relação ao qual nem reclamamos direitos de autor. Foi, como costuma escrever o “Le Soir” quando tem um exclusivo (jornal que por vezes confunde jornalismo com ornitologia), um “petit oiseau”, por acaso também belga, que nos deu a ideia.
Vantagens para o PSD:
-tinham resolvida a confusa questão de escolher um candidato;
-é um nome mais forte (ou menos fraco) do que todos os outros falados até agora;
-o seu cabeça de lista seria igualmente o candidato à presidência da Comissão Europeia;
-o PS, que apoia a recondução de Barroso em Bruxelas, ficaria com uma margem de manobra mais reduzida para o atacar.
Vantagens para Barroso:
-ocasião única para perceber se o país está disposto a aceitá-lo de volta, depois daquela saída meio apressada, em que deixou as chaves de casa a Santana Lopes;
-ocasião única para, quando regressasse à redoma da Comissão, poder dizer que teve em contacto com (parte d)a Europa real;
-conquistaria o respeito do Parlamento Europeu, cujo apoio é indispensável à nomeação como presidente da Comissão Europeia, depois de escolhido pelos governos dos 27;
-seria o primeiro candidato à presidência da Comissão a submeter-se directamente ao voto popular, ainda que apenas em Portugal;
-como as europeias costumam constituir uma espécie de cartão amarelo ao partido do governo, as probabilidades de não ter um mau resultado são bastante grandes;
-como a nomeação do presidente da Comissão é feita logo após as eleições, tinha um posto de trabalho assegurado caso as coisas dessem para o torto;
-o seu comissário belga, Louis Michel, costuma dizer que os comissários não são “eunucos políticos” – aqui está uma boa oportunidade para o demonstrar.
É um verdadeiro ovo de Colombo em relação ao qual nem reclamamos direitos de autor. Foi, como costuma escrever o “Le Soir” quando tem um exclusivo (jornal que por vezes confunde jornalismo com ornitologia), um “petit oiseau”, por acaso também belga, que nos deu a ideia.
Vantagens para o PSD:
-tinham resolvida a confusa questão de escolher um candidato;
-é um nome mais forte (ou menos fraco) do que todos os outros falados até agora;
-o seu cabeça de lista seria igualmente o candidato à presidência da Comissão Europeia;
-o PS, que apoia a recondução de Barroso em Bruxelas, ficaria com uma margem de manobra mais reduzida para o atacar.
Vantagens para Barroso:
-ocasião única para perceber se o país está disposto a aceitá-lo de volta, depois daquela saída meio apressada, em que deixou as chaves de casa a Santana Lopes;
-ocasião única para, quando regressasse à redoma da Comissão, poder dizer que teve em contacto com (parte d)a Europa real;
-conquistaria o respeito do Parlamento Europeu, cujo apoio é indispensável à nomeação como presidente da Comissão Europeia, depois de escolhido pelos governos dos 27;
-seria o primeiro candidato à presidência da Comissão a submeter-se directamente ao voto popular, ainda que apenas em Portugal;
-como as europeias costumam constituir uma espécie de cartão amarelo ao partido do governo, as probabilidades de não ter um mau resultado são bastante grandes;
-como a nomeação do presidente da Comissão é feita logo após as eleições, tinha um posto de trabalho assegurado caso as coisas dessem para o torto;
-o seu comissário belga, Louis Michel, costuma dizer que os comissários não são “eunucos políticos” – aqui está uma boa oportunidade para o demonstrar.
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