Sem ensombrar a incompetência do visado, o post anterior é injusto. Por duas razões:
-porque, em última análise, a decisão de não falar à imprensa é do ministro, que opta por não prestar contas sobre as posições que assume em nome de Portugal (neste caso num assunto colocado na agenda pelo próprio governo português…) e que desde que foi apanhado a fazer comentários sobre a mulher de Nicolas Sarkozy, apenas falou à imprensa numa ocasião, depois de participar num Conselho de Ministros da UE;
-porque pode ter dado a impressão de que este seu assessor de imprensa é o mais incompetente dos muitos assessores deste governo. É mentira. Há muitos piores ou iguais, numa espécie de concurso não assumido em que procuram atingir patamares cada vez mais refinados de incompetência e inutilidade. E que certamente darão matéria para novos posts.
-porque, em última análise, a decisão de não falar à imprensa é do ministro, que opta por não prestar contas sobre as posições que assume em nome de Portugal (neste caso num assunto colocado na agenda pelo próprio governo português…) e que desde que foi apanhado a fazer comentários sobre a mulher de Nicolas Sarkozy, apenas falou à imprensa numa ocasião, depois de participar num Conselho de Ministros da UE;
-porque pode ter dado a impressão de que este seu assessor de imprensa é o mais incompetente dos muitos assessores deste governo. É mentira. Há muitos piores ou iguais, numa espécie de concurso não assumido em que procuram atingir patamares cada vez mais refinados de incompetência e inutilidade. E que certamente darão matéria para novos posts.
4 comentários:
Não me parece que o teu primeiro post seja injusto. Bem pelo contrário.
É certo que a decisão de não falar à imprensa é do ministro, mas é ao assessor que cabe comunicar a indisponibilidade à imprensa.
E mais: o que distingue este assessor de outros tantos incompetentes que por aqui se vêm passear é que os outros até tentam fingir uma certa relação com os jornalistas, mostram a cara, comunicam (alguns!). Este foge, como o ministro. Além disso, parece-me que tanto ministro como assessor acreditam que estão a fazer um favor aos jornalistas quando aceitam relatar o que se passa na sala do Conselho. É escandaloso. Como se aqui ele (ministro) não fosse o representante democrático de Portugal e não tivesse de ser submetido ao escrutínio público - da mesma forma, aliás, que se escusa a comentar questões "internas" (quando fala, claro).
Para concluir, o que me parece mais chocante nesta tendência dos 'assessores de porra nenhuma' é que a grande maioria saiu das redacções. Hoje, vestem uma camisola meio esburacada e têm respeito nenhum pelos jornalistas.
Alexandra Carreira
Daniel, novos posts sobre o tema nunca serão demais para desmascarar esta legião de incompetentes que vive à conta do erário público sem prestar serviço público, como lhe deve ser exigido. O que escreves abaixo, reforçado com o comentário aqui deixado pela Alexandra, é mesmo escandaloso.
Abraço
Pedro Correia
A referência à "injustiça" do post continha uma tentativa (evidentemente falhada) de ironia. A única injustiça é não falarmos destas coisas mais vezes.
E era pretexto para as outras duas observações, que me parecem importantes para contextualizar a coisa.
Abraços
Generalizar é perigoso. Aos assessores de imprensa cabe manter uma relação cordata e o mais competente possível com os jornalistas. Aos jornalistas cabe também fomentar o diálogo e serem honestos. Eu como já estive de um lado e do outro sei como é. E sei tb que os ex-jornalistas são os piores nas assessorias. Lembram-se do Horácio César (MNE Gama)? E que me dizem da actual sra. que acompanha o Amado? E da sra. que está com Mário Lino?
Muito jornalistas tb não se portam bem. Ou cultivam um falso "amiguismo", sendo inclusive subservientes ou ostracizam completamente o assessor e o membro do governo. Sabem do que falo! Mas denunciem.
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