quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

De Portugal ao Médio Oriente, Sócrates não falha uma

Não é só em relação à economia portuguesa que as previsões e promessas de Sócrates aterram, digamos assim… um pouco ao lado da realidade.

Isto foi o que o primeiro-ministro disse sobre a reunião que o Quarteto para o Médio Oriente (que junta EUA, Rússia, ONU e UE) realizou Lisboa, sob os auspícios da presidência portuguesa da União, no dia 19 de Julho de 2007:

“Marca, de facto, de certa forma, o relançamento do processo de paz no Médio Oriente. Marca também o momento antes e depois para o Médio Oriente”.

Claro que Sócrates pode sempre dizer, tal como em relação à crise, que ninguém podia prever que isto ia ser assim (que o digam os tipos de Gaza).

Mas a crítica só se aplica à primeira frase, pois em relação à segunda Sócrates acertou em cheio: tal como em tudo na vida, há sempre um momento antes e um depois (até quando se diz um disparate, há um momento antes e um depois) , tal como houve um antes e haverá um depois de Sócrates.

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