A votação do Parlamento Europeu contra a semana laboral de 65 horas constituiu uma oportunidade para Vieira da Silva recordar orgulhosamente que, quando em Junho os governos dos 27 aprovaram o diploma, “a posição do governo português não foi favorável, não estivemos na maioria que aprovou este consenso”.
Repare-se na subtileza: Vieira da Silva não diz que Portugal esteve contra, diz apenas que não esteve a favor. “Como sabem, pelas regras do funcionamento do Conselho o que conta é a quantidade de votos a favor”, explicou o ministro em tom paternal. E tem toda a razão. Não obstante conhecerem estas regras tão bem como os representantes portugueses, a verdade é que as delegações espanhola e grega presentes naquela reunião votaram contra (apesar de o ministro dizer que "não, não é verdade"), tal como atesta um documento do Conselho da União Europeia, onde se pode ler igualmente que Portugal esteve entre os cinco países que se abstiveram.
O diploma que permite dilatar a semana de trabalho até às 65 horas e, em alguns casos, até às 78, tinha a aprovação assegurada, mas aqueles dois países não quiseram deixar de se demarcar de tal decisão.
Talvez por discordarem da tirada deixada por Vieira da Silva hoje em Bruxelas:
“Não há distinção nenhuma entre o voto contra e a abstenção”.
Olhe que há, olhe que há…
Repare-se na subtileza: Vieira da Silva não diz que Portugal esteve contra, diz apenas que não esteve a favor. “Como sabem, pelas regras do funcionamento do Conselho o que conta é a quantidade de votos a favor”, explicou o ministro em tom paternal. E tem toda a razão. Não obstante conhecerem estas regras tão bem como os representantes portugueses, a verdade é que as delegações espanhola e grega presentes naquela reunião votaram contra (apesar de o ministro dizer que "não, não é verdade"), tal como atesta um documento do Conselho da União Europeia, onde se pode ler igualmente que Portugal esteve entre os cinco países que se abstiveram.
O diploma que permite dilatar a semana de trabalho até às 65 horas e, em alguns casos, até às 78, tinha a aprovação assegurada, mas aqueles dois países não quiseram deixar de se demarcar de tal decisão.
Talvez por discordarem da tirada deixada por Vieira da Silva hoje em Bruxelas:
“Não há distinção nenhuma entre o voto contra e a abstenção”.
Olhe que há, olhe que há…
5 comentários:
Ainda se fosse entre o voto contra e a "abstinência", como fez questão de repetir uma jornalista da nossa praça aqui há umas eleições atrás...
Por amor de Deus! Mas eles não pensam um bocadinho antes de falar?
Se calhar não dá tempo...
O senhor tem um ar simpático; até se torna vagamente desagradável zurzir nele, mas esta não lembra ao mais pintado...
tenho na ideia que eles não pensam de todo...
Estivemos à conversa com o oftalmologista do ministro Viera da Silva, e ele explica-nos o porque do absentismo do nosso Ministro sobre este diploma, “o absentismo do nosso ministro, deveu-se a causa fisiológica e particularmente do sistema ocular (notório em Viera da Silva), o que consequentemente tem vindo a agravar a dislexia do Sr. Ministro”, adiantando que, “esta perturbação patológica é caracterizada por perturbações na leitura (erros, lacunas, distorções) e dificuldade em compreender as palavras” conclui-o.
Sendo assim, fica explicado, que em leitura o Sr. Ministro Viera da Silva perante as palavras Contra e Favor, distorce sempre para a palavra Absentismo. O mesmo será dizer, mais um exercício de não-intervenção deste executivo.
Não-intervenção -(substantivo feminino)., abstenção de um Estado em intervir nos negócios dos outros Estados, quando neles não tem interesses seus a defender.
Bikini Preto
Era bom que mais ninguém ficasse ligado a mais este erro do governo. Principalmente os deputados no PE que tanto trabalham por Portugal. Veja-se o exemplo e a explicação aqui
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