Samia Ghali nasceu na Argélia e há mais de 20 anos que se dedica à política em Marselha, França. É economista e autarca e, em seis eleições em que foi candidata, não perdeu uma. Alguma imprensa francesa e e muitos jornais africanos e pró-africanos apontam-na como uma "estrela" do Partido Socialista francês.
Apesar da França estar habituada a colocar políticos de origem africana em muitos lugares de topo, não deixa de ser significativo que o principal partido da oposição, agora a enfrentar uma crise - de resultados, valores e ideologia - se vire para os valores que nascem da imigração.
Samia Ghali é "rainha" nos principais bairros de Marselha e é muçulmana. Numa recente entrevista à revista "Jeune Afrique" confessa-se avisada. Sabe que "acumula todos os handicaps (mulher, muçulmana, africana)", admite ser "desejada" pelas elites políticas, mas tem consciência que pode ser usada como "um instrumento político". E, para já, só promete lutar para"acabar com os guetos" sobretudo nas escolas.
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