À força de ovos e de manifestações, a ministra da Educação cedeu aos professores e agora admite recuar no sistema de avaliação. A resposta dos sindicatos que representam toda a classe não surpreende ninguém: querem a suspensão, pura e simples, da avaliação. Nada de novo. Há muito que se sabe o que eles tentam esconder: não querem ser avaliados e ponto final. Acham que merecem terminar a carreira sempre no topo e têm uma visão muito própria da igualdade. E já ameaçam com uma greve.
Esta tarde, José Sócrates prometeu concluir, em breve, a reforma das Forças Armadas. Eis mais uns interesses corporativos que o chefe de Governo ameaça. Daqui a nada, sucede-se a rotina: protestos, umas passeatas pelas ruas e ameaças espalhadas por aí. Bem podem os militares seguir o exemplo dos professores e fazer uma grevezita. Deve ter força suficiente para assustar o país. Ou simplesmente será um dia em que se poupa graxas para as botas.
Mesmo sem fazer mossa a quem quer que seja, um protesto dos militares será sempre um protesto. Que só permite tirar uma conclusão: o país é mesmo irreformável.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Só mesmo tu e a sinistra ministra é que ainda não perceberam que o problema NÃO É os professores recusarem-se a ser avaliados.
E se achas mesmo que o governo anda atrás dos previligiados, onde está a manifestação de banqueiros e respectivos parasitas?
E sobre reformas, proponho que o Governo começo por cumprir A LEI. Seria uma mudança interessante, já que não é essa a prática nas empresas públicas.
mg
Evientemente parece-me que é uma evidência só evidente para ti...Com quantos professores falaste para chegar a essa conclusão?
Somos completamente avessos à mudança... Seja na Educação, na Justiça, na Saúde... Continuamos a deixar-nos personificar pelo Velho do Restelo
Enviar um comentário