segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sim, senhor Presidente

Segundo Luís Amado, Portugal deve preparar-se para “reavaliar” a sua presença no Afeganistão (leia-se, reforçar a actual presença militar) apenas porque aquele é um cenário prioritário para o novo inquilino da Casa Branca.

Independentemente de qualquer consideração política ou geostratégica sobre a opção norte-americana, esta predisposição para aceitar acriticamente as indicações que chegam do outro lado do Atlântico não difere da que, em 2003, levou o governo da altura a apoiar a invasão do Iraque.

Que, recorde-se, ao contrário da então direcção do PS, o actual MNE também apoiou, pelo que seria sempre mais ‘sensível’ a eventuais novas solicitações de Washington.

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