Há dois dias que a RTP enche os noticiários com um bloco interminável sobre o simulacro de sismo em Lisboa, com direito a reportagens e, claro está, muitos e longos ‘directos’.
Deu para tudo: populares a queixarem-se por a explosão da bomba de gasolina no Campo das Cebolas ter ficado aquém das expectativas, bombeiros a chegarem ao local de um descarrilamento do Metro antes de o mesmo ter acontecido, um sismólogo a “apostar” que o epicentro do próximo big one será por baixo da central eléctrica que abastece Lisboa, etc.
E, principalmente, deu para ficar com a impressão de que alguns repórteres, principalmente aquela rapariga de cabelo louro com as raízes teimosamente escuras e que não parava de falar no “necrotério”, ficaram algo decepcionados por nada daquilo ser um bocadinho mais sério.
E deu ainda para reparar que, apesar de todo o circo em torno da “inevitável” catástrofe, em momento algum houve qualquer esforço para dar aos lisboetas algumas dicas úteis sobre o que fazer quando a terra voltar a tremer. Talvez sintonizar a RTP?
Deu para tudo: populares a queixarem-se por a explosão da bomba de gasolina no Campo das Cebolas ter ficado aquém das expectativas, bombeiros a chegarem ao local de um descarrilamento do Metro antes de o mesmo ter acontecido, um sismólogo a “apostar” que o epicentro do próximo big one será por baixo da central eléctrica que abastece Lisboa, etc.
E, principalmente, deu para ficar com a impressão de que alguns repórteres, principalmente aquela rapariga de cabelo louro com as raízes teimosamente escuras e que não parava de falar no “necrotério”, ficaram algo decepcionados por nada daquilo ser um bocadinho mais sério.
E deu ainda para reparar que, apesar de todo o circo em torno da “inevitável” catástrofe, em momento algum houve qualquer esforço para dar aos lisboetas algumas dicas úteis sobre o que fazer quando a terra voltar a tremer. Talvez sintonizar a RTP?
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