Mas a que alma maldosa pode ter passado pela cabeça associar o nome de Cavaco Silva ao que se passa no BPN?
Será só por Dias Loureiro ter sido secretário-geral do partido quando Cavaco Silva presidia ao PSD e ministro dos assuntos parlamentares e da administração interna em dois dos seus governos?
Ou por Duarte Lima ter chefiado a bancada parlamentar do PSD durante os tempos áureos da maioria absoluta cavaquista e Arlindo de Carvalho ter sido um dos ministros da saúde do professor?
Ou será porque o próprio Oliveira e Costa foi secretário de estado dos assuntos fiscais quando Miguel Cadilhe era ministro das finanças num governo do actual presidente?
Tal como o governo espanhol fez saber há uns anos através das suas embaixadas espalhadas pelo mundo que cada referência à ETA pelos meios de comunicação social deveria ser obrigatoriamente acompanhada da expressão “grupo terrorista”, também a Presidência da República devia solicitar aos jornalistas portugueses para que omitissem o nome do mais alto magistrado da nação cada vez que refiram o currículo dos actuais e futuros envolvidos no caso BPN.
Que, além das ligações ao BPN, apenas parecem ter em comum o facto de terem sido ilustres desconhecidos até ao advento do cavaquismo em meados dos anos 80.
Será só por Dias Loureiro ter sido secretário-geral do partido quando Cavaco Silva presidia ao PSD e ministro dos assuntos parlamentares e da administração interna em dois dos seus governos?
Ou por Duarte Lima ter chefiado a bancada parlamentar do PSD durante os tempos áureos da maioria absoluta cavaquista e Arlindo de Carvalho ter sido um dos ministros da saúde do professor?
Ou será porque o próprio Oliveira e Costa foi secretário de estado dos assuntos fiscais quando Miguel Cadilhe era ministro das finanças num governo do actual presidente?
Tal como o governo espanhol fez saber há uns anos através das suas embaixadas espalhadas pelo mundo que cada referência à ETA pelos meios de comunicação social deveria ser obrigatoriamente acompanhada da expressão “grupo terrorista”, também a Presidência da República devia solicitar aos jornalistas portugueses para que omitissem o nome do mais alto magistrado da nação cada vez que refiram o currículo dos actuais e futuros envolvidos no caso BPN.
Que, além das ligações ao BPN, apenas parecem ter em comum o facto de terem sido ilustres desconhecidos até ao advento do cavaquismo em meados dos anos 80.
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