![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipQXpbVKiN86DmnlLMwEV2hNxU2YLYsMoOPJxo9zNpQ-4LNoGEhEdtDmcL_DKvtbAwjGNBJKfcoHoZzF5NzDJHVq1QjRgkKwS1zq7bgeam1RRe4unuK-k70bbQwCH9MazFAbnmpBRz-xIY/s400/Daniel.jpg)
A semana política termina com uma frase de José Sócrates que muita gente está a interpretar como sendo enigmática: "a política é a arte da decepção". Dito destaa forma, citando "um grande filósofo", como ele diz, até parece que o primeiro-ministro está decepcionado ou, quem sabe?, farto. Mas o estado de alma - se é que se pode interpretar assim - já vem de longe.
No dia 1 de Março de 2007, portanto há mais de três anos, José Sócrates estreou a citação num colóquio do PS: "A política é a aprendizagem permanente do convívio com a decepção". Nessa altura, Sócrates teve o cuidado de atribuir a autoria da frase: ao filósofo Daniel Innerarity que, aliás, esteve presente no encontro.
Aparentemente desconhecido, há, no entanto, quem, no núcleo de assessores e consultores de José Sócrates, o conheça muito bem. Daniel Innerarity é professor catedrático de filosofia na Universidade de Saragoça.
E nesse dia, talvez também aconselhado, Sócrates foi um pouco mais longe, arriscando dizer que "quando formos derrotados seremos felizes toda a vida".
Sem comentários:
Enviar um comentário