segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Portugal vanguardista

Os 27 estão totalmente divididos na escolha dos nomes para os novos cargos criados pelo Tratado de Lisboa: o de Presidente do Conselho Europeu e o de Alto Representante para Política Externa, vulgo Ministro dos Negócios Estrangeiros.

A decisão deve ser tomada na quinta-feira mas, ao contrário dos que se esperava os candidatos multiplicam-se a cada dia que passa.

Ao chegar a uma reunião com os seus pares em Bruxelas, Luís Amado clarificou a posição portuguesa:

“Há vários nomes, mas enquanto não houver uma posição definida sobre a repartição de apoios, do nosso ponto de vista não nos devemos pronunciar sobre os nomes”.

O que define bem a “estratégia” portuguesa em muitas negociações comunitárias e que traduzido dá qualquer coisa como, deixem lá ver para que lado é que isto cai que depois decidimos quem apoiaremos, para depois declararmos que sempre estivemos com a solução ganhadora. É assim como jogar no euromilhões depois do sorteio. E o resultado, em termos de ganhos para o país, deve ser exactamente o mesmo.

1 comentário:

Avenida da Liberdade disse...

É rigorosamente assim. Um dos tiques portugueses na política europeia é este: o de querer sempre "ficar na fotografia". E isto pega-se cá de uma maneira...

José Ribeiro e Castro