A Assembleia da República discute hoje, com o ministro da Defesa, três leis que o ministro considera serem fundamentais para a estratégia de Defesa em Portugal. A mesma opinião têm os deputados de todas as bancadas. Não se percebe então as razões para a Assembleia estar a meio gás, mas ouve-se um barulho de fundo irritante: são as conversas paralelas que acontecem em todas as bancadas. Formam-se mesmo grupos em tertúlias. Alguns deputados já assinaram o livro do ponto e sairam da sala. O PSD começou o debate com 11 deputados, mas agora estão 20. O CDS tem quatro representantes. A bancada comunista está completa, mas à conversa. Do Bloco, estão cimco, mas três conversam. A bancada do PS nem tem metade dos deputados. E os que estão presentes conversam. Os dois parlamentares do partido "Os Verdes" já assinaram, estiveram na sala meia-hora e retiraram-se.
O entusiasmo, nas bancadas, é tanto que só falta mesmo assistirmos a uns jogos de cartas ou, quem sabe?, ao chinquilho.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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1 comentário:
Ministro da Defesa... hum...
sobre isto e depois disto, Falei com o ex-aluno nº 365/61.
A 6 de Janeiro, no dia em que os alunos cantaram as janeiras a José Sócrates, a RTP "mostrou imagens de um coro de alunos do Colégio Militar e dos Pupilos do Exercito, todos juntos e com guitarras, a tocar e a cantar uma música de Natal para o Primeiro-Ministro, no jardim à porta do palácio de S. Bento."
Indignado com o que viu, o 365/61 diz que "Sobressai, logo no início da intervençao, a ‘gafe’ de Sócrates chamando General ao Ministro, agradecendo e fazendo votos de querer voltar a vê-los no próximo ano e no mesmo local. Afirmação que, mais do que partidária, é de um baixo cariz eleitoralista!"
Perguntei como viu aquela situação: "Na altura, não gostei mesmo nada. Para mim, tratou-se de uma iniciativa nada de acordo com os cânones que sempre regeram estas duas importantes e vetustas Instituições de base Educativa, mas principalmente conduzidas por códigos de Honra e de Carácter, em base Militar" [...] "Instituições de elite que tantos Ilustres Portugueses já formaram. Deixando marcas para sempre a todos os que por lá passaram e que hoje se assumem como os Ex-Alunos."
Alinhando pelo diapasão dos restantes ex-alunos: "para qualquer ‘Menino da Luz’, é mesmo muito triste, ficamos verdadeiramente estupefactos e produz uma forte revolta interior, vermos que levem alunos do CM e do PE a prestar-se a cenas tão indiciadoras de posturas de uma subserviência e de uma bajulação que nunca aceitamos de forma nenhuma."
E concluindo em jeito desiludido: "Mas, é assim. Ao que chega a utilização partidária e egocentrismo destes senhores. Tudo serve para ser utilizado a seu bel-prazer sem olhar a meios nem a consequências, desde que sirva os seus interesses."
em Mudar Portugal?
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