Tony Blair, que foi primeiro-ministro do Reino Unido durante 10 anos e que muito se esforçou para fazer do seu país um verdadeiro farol e um dos principais beneficiários do sistema económico vigente, anda agora a apregoar a necessidade de se moralizar o dito sistema financeiro internacional. Duas tiradas suas, no colóquio “Novo Mundo, Novo Capitalismo”, a decorrer em Paris até amanhã:
“Se queremos manter o nosso mundo económico aberto e não cair num proteccionismo fácil, devemos torná-lo mais justo”.
“Para que o sistema financeiro um dia se restabeleça, temos que poder voltar a ter confiança nele. Para reencontrar essa confiança, todo o sistema deve ser ancorado noutros valores além do lucro máximo a curto prazo. Deve tratar-se de mais qualquer coisa, além da simples especulação”.
Ah, é verdade. Blair é igualmente o enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente. A sua acção tem sido tão eficaz que, apesar do que por lá se passa nestes dias, não parece que alguém tenha dado pela sua falta.
“Se queremos manter o nosso mundo económico aberto e não cair num proteccionismo fácil, devemos torná-lo mais justo”.
“Para que o sistema financeiro um dia se restabeleça, temos que poder voltar a ter confiança nele. Para reencontrar essa confiança, todo o sistema deve ser ancorado noutros valores além do lucro máximo a curto prazo. Deve tratar-se de mais qualquer coisa, além da simples especulação”.
Ah, é verdade. Blair é igualmente o enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente. A sua acção tem sido tão eficaz que, apesar do que por lá se passa nestes dias, não parece que alguém tenha dado pela sua falta.
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