A presidência checa da União encomendou a um artista local uma instalação que incluísse contributos de artistas de todos os países do clube europeu.
Ao que parece, David Cerny não esteve para se chatear e, em vez de arranjar 27 trabalhos de 27 artistas, fez ele próprio a maior parte das obras e até inventou alguns artistas, como parece ser o caso da portuguesa Carla de Miranda. Com direito a currículo imaginário e declarações sonhadas.
Embaraçada, a presidência checa sacode a água do capote e promete para breve anunciar o destino da instalação que ornamenta a entrada do edifício do Conselho de Ministros, em Bruxelas.
A presidência checa soma e segue. Esperava-se controvérsia, mas não tanta, nem em tão pouco tempo (recorde-se que ao nível político as coisas também não começaram bem, com Praga a começar por classificar, em nome dos 27, o ataque israelita a Gaza como “uma acção mais defensiva do que ofensiva”, para depois se retractar).
É mais uma história curiosa que Cerny até já conta/explica no seu site, onde também denuncia um compatriota seu, galerista, que alegadamente lhe deve dinheiro. Tudo gente fina. A menos que seja tudo arte.
1 comentário:
Conheço uma Carla Miranda que trabalha num talho da Pampilhosa da Serra... será essa?
Meu Deus, como é possível tal coisa acontecer ?? Os deuses devem estar loucos...
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