domingo, 25 de dezembro de 2011
Angola e os maus lobies portugueses
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Regresso ao passado
A diferença é que não há colónias para explorar.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Quem avisa...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
A primavera árabe a caminhar para um longo inverno
Por estes dias, a famosa Praça Tahir volta a ser palco de ferozes manifestações com contagem de mortos. O governo egípcio já se demitiu. Nem teve tempo para organizar as tão desejadas e faladas eleições.
Pelas mesquitas, pelas escolas e faculdades islâmicas, pelos hospitais islâmicos, pelos serviços sociais de apoio a famílias mais carenciadas já se festeja a queda de mais um governo. Tranquilamente, a Irmandade Muçulmana, que controla todas aqueles instituições, aguarda. O futuro pertence-lhe. O resto do Mundo já se esqueceu da famosa "Primavera". Como irá acontecer na Tunísia e na Líbia, os egípcios vão ficar entregues a um triste destino.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Betadin cura feridas e ajuda a engolir sapos
Não sendo emigrante, mas eleito no círculo fora da Europa, José Cesário, do PSD e antigo secretário de Estado, apressou-se a mostrar a indignação. Sentia-se "ferido na sua sensibilidade" e achava a medida "claramente atentatória" dos interesses de Portugal e até pedia explicações no parlamento. Pelo meio, alertava que era o regresso do "24 de Abril de 1974", num lamento coadjuvado pelo deputado do CDS, Hélder Amaral.
Ora, o mesmo José Cesário volta a ser secretário de Estado deste governo que decidiu encerrar sete embaixadas, quatro vice-consulados e um escritório consular. Como José Cesário se mantém em silêncio, presume-se que tenha aplicado muito Betadin nos seus ferimentos. Uma terapia que encerra também as críticas de Hélder Amaral.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Se não fosse Angola...
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
11 de Novembro - Dia da Independência
A ficção e a realidade no CDS
O deputado do CDS, Pedro Mota Soares, a 28 de Outubro de 2010, num debate parlamentar, virando para o governo da altura liderado por José Sócrates:
"Retirar o abono de família a pessoas que recebem 629 euros por mês é algo que demonstra uma política anti-social, anti-família e anti-natalidade. Para o CDS é fundamental que, quem tem filhos em idade escolar e recebe pouco, possa ter um complemento por parte do Estado, que o é o abono de família".
"Como é que um Governo que tantas vezes enche a boca com o Estado social adopta medidas como esta, ou como outra que retira o 13º mês às pessoas mais pobres, que recebem abaixo do salário mínimo e que têm filhos em idade escolar".
Agora, é só comparar com as propostas do mesmo Pedro Mota Soares, mas agora vestido à ministro.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Uma coluna que se verga ao peso do dinheiro do "ditador"
Hoje o "ditador" Hugo Chávez está doente, mas o regime "ditatorial" recebe Paulo Portas que foi assinar acordos de cooperação e até desejou o rápido "restabelecimento de saúde do Presidente". Reparem bem na imagem do ministro português. feliz, entre os ditadores. No encontro, Paulo Portas aproveitou para renovar os contratos de compra do... magalhães. A pasta ainda continha os estaleiros de Viana do Castelo que já tinham sido negociados por José Sócrates. Sim, por esse "caixeiro-viajante" amigo do "ditador".
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Direitos? Isso existe?
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Onde está o William?*
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Deve ser muito feio mentir às criancinhas
Reparando bem, a visita à escola aconteceu no dia 1 de Abril. Dia das mentiras. Ou Passos Coelho estava a brincar com as crianças ou foi ainda mais maquiavélico: disse a verdade, era um disparate, de facto, cortar UM subsídio. Nos DOIS é que estava a verdade.
Stand-up comedy à santana
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Os luíses passeando as angústias pelas brisas do Mundo
Assim até é bom ter angústias.
No mesmo encontro socialista, sobre a internacionalização da Economia, António José Seguro descobriu que foram as "soluções do passado que trouxeram o país até aqui". E o que fez o líder do PS quando reparou nessas soluções? Sentava-se na última fila do parlamento à espera que a tempestade passasse e que um lugar vagasse.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
O ministro fantasma
Vítor Gaspar voltou a entrar mudo e a sair calado de mais uma reunião com os seus homólogos europeus. O que fez/disse lá dentro, ninguém sabe, a não ser que levou um valente calduço do presidente do Eurogrupo. Este voto de silêncio foi inaugurado na reunião do mês passado, que coincidiu com a revelação do buraco madeirense, profusamente comentado por vários responsáveis europeus. Da agenda do encontro de ontem e de hoje constavam coisas menores como a derrapagem das contas gregas ou a recapitalização dos bancos europeus. Nada que interesse a Portugal, portanto.
Mais fantasmagóricas que as aparições do ministro, só as justificações do seu gabinete para este silêncio: Portugal não constava da agenda.
E sim, Gaspar, o Poupador, fez-se acompanhar de uma assessora de imprensa nesta deslocação ao Luxemburgo, a quem foi paga viagem, alojamento e ajudas de custo.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Sintonia
Passos Coelho defendeu ontem que a Europa tem que falar a uma só voz para ultrapassar a crise do euro.
Por isso, aproveitou a ocasião para dar o exemplo e repetir que não está de acordo com a proposta do presidente da Comissão Europeia de criação de eurobonds.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A charia legitimada
"Os islamitas radicais são a única "força" organizada na Líbia e progressivamente ocupam os organismos vitais para o funcionamento do país. A Europa sabe e fecha os olhos a esta realidade flagrante pois acabou de apoiar e armar aqueles (incluíndo a AQMI) que irão transformar o Mar Mediterrâneo no Muro Mediterrâneo".
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Unidade socialista
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Orgulho nacional
Destapa-se o véu islâmico
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Barroso escaldado...
Parece que o último jantar dos eurodeputados portugueses com o presidente da Comissão Europeia foi mesmo... o último.
Durão Barroso encontra-se amanhã em Estrasburgo com os 22 representantes nacionais no PE. Mas com as recordações de um agitado jantar ainda frescas na memória (em que houve quem não soubesse comportar-se à mesa), desta vez o presidente da Comissão optou por convidar os parlamentares portugueses para uma “reunião” ao fim da tarde.
O Correio Preto propõe que, de qualquer forma, a distribuição dos lugares seja mesmo sorteada, tal como o próprio Barroso chegou a sugerir no último repasto.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Inteligência a meia haste
O comissário europeu responsável pela energia, o alemão Gunther Oettinger, descobriu a forma de meter portugueses, gregos, irlandeses e outros aldrabilhas na linha: “As bandeiras do pecadores da dívida devem ser colocadas a meia haste nos edifícios da União Europeia. Seria apenas simbólico, mas teria um efeito dissuasor”.
A brilhante ideia deste subordinado de Durão Barroso foi defendida numa entrevista publicada pelo tablóide germânico Bild (sim, é verdade que é muito tentador conseguir algum destaque num jornal com uma tiragem de quase 3 milhões de exemplares) e os porta-vozes da própria Comissão limitaram-se a lembrar que os comissários também se pronunciam na qualidade de “políticos” e que, por vezes, recorrem a uma linguagem “forte e gráfica”. Timidamente, lá disseram que se trata de uma proposta “excêntrica”.
Desconhece-se a opinião de Durão Barroso, demasiado ocupado a viajar pelos antípodas há quase uma semana.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Isto já não é o que era
domingo, 4 de setembro de 2011
A rentrée do pudim
Para quem receie que o regresso pós-estival às lides europeias apenas traga mais do mesmo (crise do euro, etc), José Manuel Fernandes, eurodeputado do PSD, mostra que outra Europa é possível e divulgou este domingo um comunicado de imprensa, intitulado “Pela eleição do Pudim Abade de Priscos para as 7 Maravilhas da Gastronomia”.
Depois de já ter levado os Morangos com Açucar ao PE, Fernandes confirma assim a tendência para os doces e assume-se agora como “o ‘padrinho’ da candidatura do Pudim” e, enquanto tal, “promete empenhar-se na promoção e certificação” do dito.
O longo e detalhado texto tem um sub-título quase tão delicioso como a sobremesa que promove: “Pudim para a Europa”! Quais eurobonds, qual carapuça! Pudim para todos, já!