Eras para ser uma TSF em papel: de notícias curtas, incisivas e em actualização permanente. Foi com este argumento que me convenceram a ajudar-te a nascer. A ilusão não demorou muito tempo a ser morta. Foste um bebé numa incubadora. E como metaforizava alguém, levaste pontapés. Desde o primeiro número que fizeste questão em obedecer a um velho ditado: quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Infelizmente, foi assim. Mas tal como uma criança, também me ensinaste muita coisa. Contigo aprendi a paginar, a ver a fotografia por outros ângulos, a contar os caracteres, a fintar a língua em malabarismos para caber a estória, a “ver” o outro lado da notícia. Aprendi, com a gente que te fez, a criar a primeira página, a sentir os limites das horas – a gráfica, a gráfica! – a percorrerem-me o corpo. Deixei-te por muitas razões. Mas ficaste sempre guardado, aqui. Afinal, contigo tornei-me mais jornalista, mais homem. E com a tua morte, morre também um bocado de mim. As muitas horas, que te dediquei, não as perdi: ganhei-as.
*Texto escrito para a última edição do 24horas
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Mentira! Cavaco NÃO esteve nos Açores
Afinal, Cavaco Silva não foi passar uns dias de férias aos Açores, como muita gente andou, insidiosamente, a dizer. A página na internet do Presidente da República que, como se sabe é a única que diz a verdade, não faz uma única referência às férias presidencais.
É mentira, portanto, que Cavaco Silva prometera à família, em especial aos netos, um passeio pelas furnas. É mentira que Cavaco Silva tenha dito que Saramago não era "um amigo", nem sequer "conhecido". É mentira que Cavaco Silva tenha faltado ao funeral do escritor. Os jornalistas são todos mentirosos, inventam férias e desculpas e teatralizam declarações.
Só se pode confiar, de facto, na página que fala verdade e nada mais do que a verdade.
É mentira, portanto, que Cavaco Silva prometera à família, em especial aos netos, um passeio pelas furnas. É mentira que Cavaco Silva tenha dito que Saramago não era "um amigo", nem sequer "conhecido". É mentira que Cavaco Silva tenha faltado ao funeral do escritor. Os jornalistas são todos mentirosos, inventam férias e desculpas e teatralizam declarações.
Só se pode confiar, de facto, na página que fala verdade e nada mais do que a verdade.
domingo, 27 de junho de 2010
A verdade, nada mais do que a verdade, em nova versão
Já houve a versão "a verdade é só uma, a Rádio Moscovo não fala verdade". Depois foi a vez de "O Diário: a verdade a que temos direito". Agora chegou o Pravda de Belém, via Cavaco Silva:
"Quem quiser conhecer a verdade, repito a verdade, insisto a verdade, sobre o diz e faz o Presidente da República, basta ir à página da internet da Presidência da República. Lá está a verdade".
Na verdade de Cavaco Silva poderia haver algumas vantagens. Sendo que só a página da Presidência informa a verdade, bem que ele poderia dispensar os comunicados lidos na TV, os recados ditos a toda a comunicação social, as visitas comemorativas a clubes e associações e a organização de roteiros da juventude, roteiros sociais e encontros públicos com economistas, jovens empresários e crianças. Fazia-os e depois relatava tudo na internet. Afinal, está lá a verdade a que Cavaco Silva tem direito.
"Quem quiser conhecer a verdade, repito a verdade, insisto a verdade, sobre o diz e faz o Presidente da República, basta ir à página da internet da Presidência da República. Lá está a verdade".
Na verdade de Cavaco Silva poderia haver algumas vantagens. Sendo que só a página da Presidência informa a verdade, bem que ele poderia dispensar os comunicados lidos na TV, os recados ditos a toda a comunicação social, as visitas comemorativas a clubes e associações e a organização de roteiros da juventude, roteiros sociais e encontros públicos com economistas, jovens empresários e crianças. Fazia-os e depois relatava tudo na internet. Afinal, está lá a verdade a que Cavaco Silva tem direito.
sábado, 26 de junho de 2010
"Atitude construtiva" ou a memória selectiva
Comentando as declarações de Cavaco Silva, sobre a situação "insustentável", Mário Soares veio reivindicar que um "presidente deve dar sugestões construtivas". Esta candura de Mário Soares até poderia dar ideia de que ele nunca esteve em Belém. Mas, para os mais desmoriados, é preciso lembrar que ele andou por lá durante 10 anos e a "atitude construtiva", com Cavaco Silva a primeiro-ministro, resumia-se a isto:
- presidências abertas;
- veto aos projectos de erradicação de barracas
- veto à redução de número de oficiais nas Forças Armadas
- obstáculos às relações do Governo português com Angola, quando se pretendia atingir a paz , praticando até uma diplomacia paralela.
- organização de um congresso para "bater no Governo" que, vá lá, serviu para Cavaco Silva mostrar o Pulo do Lobo ao país e com Jorge Lacão (hoje ministro) a escrever que Soares queria "imiscuir-se na vida do PS" e "ajustar contas com Cavaco Silva".
- ameaça de dissolução do Parlamento que tinha maioria absoluta do PSD, feita num jantar no restaurante Avis, no Chiado
- defesa do "direito à indignação", logo a seguir ao bloqueio da Ponte 25 de Abril
- aceitar e depois rejeitar nomeações nas Forças Armadas
- tentativa de rejeitar a alterações na composição do Governo
- apoio público a cidadãos estrangeiros que ficaram retidos no aeroporto por tentarem entrar ilegalmente em Portugal
Eis, num resumo, algumas "atitudes construtivas" seguindo a cartilha de Mário Soares.
- presidências abertas;
- veto aos projectos de erradicação de barracas
- veto à redução de número de oficiais nas Forças Armadas
- obstáculos às relações do Governo português com Angola, quando se pretendia atingir a paz , praticando até uma diplomacia paralela.
- organização de um congresso para "bater no Governo" que, vá lá, serviu para Cavaco Silva mostrar o Pulo do Lobo ao país e com Jorge Lacão (hoje ministro) a escrever que Soares queria "imiscuir-se na vida do PS" e "ajustar contas com Cavaco Silva".
- ameaça de dissolução do Parlamento que tinha maioria absoluta do PSD, feita num jantar no restaurante Avis, no Chiado
- defesa do "direito à indignação", logo a seguir ao bloqueio da Ponte 25 de Abril
- aceitar e depois rejeitar nomeações nas Forças Armadas
- tentativa de rejeitar a alterações na composição do Governo
- apoio público a cidadãos estrangeiros que ficaram retidos no aeroporto por tentarem entrar ilegalmente em Portugal
Eis, num resumo, algumas "atitudes construtivas" seguindo a cartilha de Mário Soares.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Uma aventura...no grupo parlamentar do PS
Depois de se explicar aos autarcas do PS, na semana passada, Isabel Alçada foi ontem à noite ao Parlamento discutir com os deputados socialistas o polémico encerramento das escolas com menos de 21 alunos.
A reunião estava marcada para as 21h. A ministra da educação chegou quinze minutos mais tarde. Se soubesse, ter-se-ia atrasado muito mais. É que àquela hora, não havia quórum. Não estava quase ninguém no auditório novo da AR. Nem deputados nem líder da bancada. Isabel Alçada esperou, esperou, e só às 21.40 h alguém fechou a porta sinalizando o início da reunião. Sem Francisco Assis que chegou já a discussão ia a meio...
A reunião estava marcada para as 21h. A ministra da educação chegou quinze minutos mais tarde. Se soubesse, ter-se-ia atrasado muito mais. É que àquela hora, não havia quórum. Não estava quase ninguém no auditório novo da AR. Nem deputados nem líder da bancada. Isabel Alçada esperou, esperou, e só às 21.40 h alguém fechou a porta sinalizando o início da reunião. Sem Francisco Assis que chegou já a discussão ia a meio...
sábado, 19 de junho de 2010
Regresso à plasticina
Freitas do Amaral anunciou hoje que apoia "incondicionalmente" a candidatura de Cavaco Silva a novo mandato, em Belém. Bom, bom é ouvir as razões do antigo ministro socialista por não ter estado à 'direita' contra Jorge Sampaio e depois contra Mário Soares.
O anúncio de Freitas do Amaral foi feito à porta da Universidade de Verão organizada pelo... PS.
O anúncio de Freitas do Amaral foi feito à porta da Universidade de Verão organizada pelo... PS.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Na hora da morte de Saramago
Vale a pena ler todo o trabalho do "El País": entrevistas, reacções, memórias e todos os "ensaios" de Saramago.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Viram por aí o Pacheco Pereira ?
Nem Agostinho Branquinho, nem o líder parlamentar, nem Pacheco Pereira, nem Francisca Almeida, nem "o filho da Filomena"*...Não apareceu ninguém. E sózinho, Pedro Duarte, na sala de conferências de imprensa da AR, lá anunciou o voto a favor do relatório de João Semedo.
Da última vez que os deputados sociais-democratas da comissão de inquérito aonegócio PT-TVI convocaram os jornalistas para uma declaração, apareceram todos ao lado de Pacheco Pereira. Esta tarde, abandonaram Pedro Duarte à sua sorte. Não houve ninguém para fazer coro a "a comissão podia ter ido mais longe, mas foi no sentido correcto, não teve conclusões categóricas, mas nós votamos a favor".
À porta Emídio Guerreiro ainda espreitou para dentro mas esse não faz parte deste campeonato.
*foi assim que, numa bela tarde de comissão, Osvaldo de Castro, a presidir aos trabalhos, se dirigiu ao deputado Nuno Encarnação (filho de Carlos Encarnação) questionando-o se não era o filho da Filomena
Da última vez que os deputados sociais-democratas da comissão de inquérito aonegócio PT-TVI convocaram os jornalistas para uma declaração, apareceram todos ao lado de Pacheco Pereira. Esta tarde, abandonaram Pedro Duarte à sua sorte. Não houve ninguém para fazer coro a "a comissão podia ter ido mais longe, mas foi no sentido correcto, não teve conclusões categóricas, mas nós votamos a favor".
À porta Emídio Guerreiro ainda espreitou para dentro mas esse não faz parte deste campeonato.
*foi assim que, numa bela tarde de comissão, Osvaldo de Castro, a presidir aos trabalhos, se dirigiu ao deputado Nuno Encarnação (filho de Carlos Encarnação) questionando-o se não era o filho da Filomena
CROMOS
Andava o pessoal "distraído" com a hipótese de aparecer mais um candidato presidenciável à direita vai daí no Ps houve quem se entusiasmasse. Defensor Moura de sua graça. É deputado socialista, antigo presidente da câmara de Viana do Castelo. E garante que tem sido : " incentivado por muitos colegas da bancada rosa". Só deixo uma observação e é mesmo sincera. Podem incentivá-lo mas olhe que não são seus amigos!
Já alguém descobriu os gravadores ?
Ricardo Rodrigues foi o porta-voz da reunião de hoje do grupo parlamentar do PS. Enquanto os repórteres de imagem acertavam posições, o deputado comentava "Vocês é que sabem a melhor técnica...Não me ponham é muitos gravadores à frente !"
grande rebaldaria
o governo vai retirar uma série de apoios sociais a quem tenha dinheiro ou acções de valor igual ou superior a cem mil euros. os agregados familiares com tais posses deixam de ter direito, por exemplo, ao subsídio social de desemprego, ao abono de família, ao apoio social escolar ou à comparticipação extra dos medicamentos. com estas medidas, o governo diz que vai poupar cerca de 100 milhões de euros este ano e 200 milhões no próximo. tendo em conta que todas estas prestações se destinam, à partida, a pessoas de muito baixos rendimentos, dá para ver a rebaldaria que para aí vai em matéria de prestações sociais.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Ou 8 ou 80
No Parlamento, enquanto decorre o Portugal-Costa de Marfim, há uma comissão reunida. A de educação e cultura. Começou às 15 h . E está a ouvir o secretário de estado do desporto, Laurentino Dias...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
cavaco duplamente reformado
o presidente da república esclareceu ontem que só recebe duas e não três pensões de reforma. sempre pensei que, estando no activo e recebendo um salário, cavaco silva tivesse suspendido as pensões de reforma. isso, sim, faria sentido. afinal, o presidente da república mantém no activo a sua condição de duplamente reformado.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Alô Lisboa, daqui Luanda
Na tentativa de "furar" o caótico trânsito da cidade de Luanda, uma empresa teve a feliz ideia de criar o barco-táxi. Bem pode ser um exemplo a seguir por outras cidades. Não seria nada mau, por exemplo, atravessar Lisboa, da Expo a Belém, de barco, sem ter de passar pelo caos do Terreiro do Paço-Cais do Sodré.
Indirecta a Belmiro?
Notícia do jornal "Público" na edição de hoje com o título ""Le Monde" em busca de novo dono para resolver dificuldades financeiras":
O "Le Monde, um dos mais influentes jornais em língua francesa, que era detido pelos próprios jornalistas há 60 anos, poderá estar prester a perder a sua independência".
Ou o jornalista e editor, responsáveis por esta prova, acreditam que só os jornalistas-proprietários podem garantir a indepedência de um jornal, ou é um recado subtil da redacção do "Público", dirigido a Belmiro de Azevedo.
O "Le Monde, um dos mais influentes jornais em língua francesa, que era detido pelos próprios jornalistas há 60 anos, poderá estar prester a perder a sua independência".
Ou o jornalista e editor, responsáveis por esta prova, acreditam que só os jornalistas-proprietários podem garantir a indepedência de um jornal, ou é um recado subtil da redacção do "Público", dirigido a Belmiro de Azevedo.
Manipulaçõezinhas
Assim que a Comissão Europeia tornou público que deixava cair o processo de infracção contra Portugal por causa da adjudicação directa dos computadores Magalhães, o secretário de estado das comunicações não perdeu tempo a congratular-se com a boa notícia e a concluir que os trabalhos da comissão eventual de inquérito da Assembleia da República que investiga o negócio "não são para o apuramento da verdade", mas sim "uma arma de arremesso político".
O que Paulo Campos não explica é que Bruxelas apenas arquivou o processo depois de Portugal, pressionado, ter acedido a alterar as regras do jogo ao lançar em Janeiro deste ano um concurso público para a aquisição de novos computadores, recuando em toda a linha sem no entanto assumir abertamente o erro. O que não é a mesma coisa que reconhecer que tudo foi feito com a lisura que se impunha. Até porque a Comissão Europeia acompanha a notícia que tanto agradou ao governante com uma explicação detalhada sobre a forma como a versão inicial do negócio representava uma "distorção da concorrência" e podia levar ao "desperdício do dinheiro dos contribuintes".
O que Paulo Campos não explica é que Bruxelas apenas arquivou o processo depois de Portugal, pressionado, ter acedido a alterar as regras do jogo ao lançar em Janeiro deste ano um concurso público para a aquisição de novos computadores, recuando em toda a linha sem no entanto assumir abertamente o erro. O que não é a mesma coisa que reconhecer que tudo foi feito com a lisura que se impunha. Até porque a Comissão Europeia acompanha a notícia que tanto agradou ao governante com uma explicação detalhada sobre a forma como a versão inicial do negócio representava uma "distorção da concorrência" e podia levar ao "desperdício do dinheiro dos contribuintes".
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O almirante que mudou a História de Angola
Considerado vilão e herói, Rosa Coutinho entra para a História por ter sido um homem que, em seis meses, mudou o rumo de um país: Angola. Sem o almirante a presidir à então Junta Governativa, Angola não seria hoje o que é. Os angolanos - e muitos portugueses que dependem de Angola para viver - bem podem agradecer os seis meses que Rosa Coutinho dirigiu os destinos da província que caminhava para a Independênmcia. Logo que aterrou em Luanda, Rosa Coutinho apercebeu-se que só poderia apoiar o MPLA, evitando que o país fosse dividido em dois, com traços bem definidos: a Sul, governado pela UNITA e pelo regime racista da África do Sul; a Norte, governado por Holden Roberto que não era mais do que um fantoche do louco presidente zairense Mobutu Sese Seko. No meio disto, encontrava-se um MPLA desfeito militarmente, quase derrotado na mata, mas com influência nalgumas cidades, sobretudo junto de intelectuais.
Na altura, o MPLA era o único movimento com quadros formados, muitos na antiga União Soviética e países do Leste europeu e outros, também bastantes, nas faculdades portuguesas. E Rosa Coutinho fez uma opção clara que ele próprio não teve dúvidas em reconhecer. Em seis meses mudou Angola: entregou 10 mil contos ao MPLA, enquanto fez os outros movimentos esperar; atraiu mais de dois mil catangueses para, mais a norte de Luanda, ajudarem o movimento de Agostinho Neto a enfrentar a ofensiva do Zaire, oferecendo até o mercedes do governo-geral ao general M'Bumba; travou, várias vezes e várias frentes, as intenções de muitos colonos que queriam formar governo, conseguindo a independência "branca"; afastou antigos membros da PIDE, que ainda restavam em Luanda, de cargos dirigentes; manobrou, como põde, Mobutu e as suas intenções, promovendo conversações apenas para dar tempo ao MPLA de se reorganizar; manteve frequentes contactos com dirigentes do MPLA dando até conselhos. E ele nunca se furtou em ajudar, como reconheceu nesta entrevista:
"O MPLA não tinha forças militares e passou a ter a melhor infantaria que estava em Angola. Na altura, o MPLA tinha apoios duvidosos da URSS. Os soviéticos não sabiam se haviam de apoiar o MPLA, porque aquilo tudo era um saco de gatos. Só Cuba dava um apoio sólido"*
Por tudo isso, Angola deve-lhe muito. É evidente que nunca se pode imaginar o que seria o destino de Angola, caso Rosa Coutinho não tivesse tomado as posições que tomou. Mas facilmente se conclui que o país teria vivido, pelo menos durante longos anos, completamente dividido, além, claro,da inevtitável guerra civil.
Rosa Coutinho foi voluntarioso, polémico, abnegado, persistente, impetuoso e corajoso. Não hesitava em subir a mesas para enfrentar manifestantes furiosos. No primeiro dia de trabalho, na Junta Governativa, o jornal "Província de Angola" intitulava: "Chegou o Almirante Vermelho". A partir daí, Rosa Coutinho passou a assinar todos os despachos a tinta... vermelha. Morreu hoje uma figura ímpar na História de Portugal e de Angola. E entrou para essa história graças a seis meses verdadeiramente alucinantes, dignos de serem transpostos em filme.
*"O último adeus português", Fernando, Emídio, Oficina do Livro
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