Pedro Santana Lopes regressou. E com ele alguns momentos, gente e ideias que já provocava saudades. A começar pelas "santanetes" que não deixaram de aparecer: loiras, ruivas, morenas e até uma de cabelo verde. Acotovelavam-se para beijar o candidato, felizes por mostrar o bronzeado e a última operação plástica. Uma delas foi mesmo arrastada por um braço, pelo marido, para dar "um beijo ao Pêdo".
E chegaram mulheres do Algarve. Cada uma com um colar de plástico ao pescoço, identificando a terra de origem. Vieram de Albufeira, Faro, Tavira e Lagos.
E, num partido cuja líder detesta o espectáculo, houve um hino cantado no palco, écran gigante com três filmes (um deles com recurso à animação em computador), paredes forradas a verde, distribuição de brochuras luxuosas e até ofertas de uma pen.
E houve o candidato em palco, sozinho, ora debruçado, ora inclinado, ora hirto.
E surgiram as ideias: mais um túnel a atravessar o centro de Lisboa, mas Santana Lopes garante que quer reduzir o número de carros na cidade; de novo o Parque Mayer e novamente com Frank Ghery, "nem que seja preciso criar uma comissão arbitral"; mais jardins em vez de urbanizações; e outras coisas mais que cabiam em qualquer programa de qualquer partido.
Mas, desta vez, não houve direito à promessa de uma piscina em cada bairro.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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2 comentários:
Por acaso na frase "distribuição de brochuras luxuosas e até ofertas de uma pen" não haverá umas letras trocadas, ou é a minha mente deparvada a levar a "coisa" para o sexo???
É que "brochuras", "pen"... com tantas santanetes...
é preciso querer dizer mal... o seu a seu dono. Os sacos e as pens eram kits de imprensa para os jornalistas. Antes de falar é preciso ter informação... mas também bloggers não são jornalistas, não tem de saber do que falam mesmo.
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