O Parlamento Europeu organizou na segunda-feira à tarde uma cerimónia de despedida para os eurodeputados que não foram reeleitos (quase metade do anterior hemiciclo). Um espectáculo de contornos masoquistas: os “ex” eram chamados um a um para receber uma medalha e um diploma do ainda presidente (que foi reeleito) e tirarem uma foto ao lado do dito.
À cerimónia assistiam apenas os outros “ex” que aplaudiam alguns nomes. Os mais aplaudidos eram os que conseguiram granjear alguma projecção e o respeito dos pares, ou os que tinham as respectivas claques nacionais mais bem organizadas. Muitos ouviram o seu nome ecoar na sala sem qualquer reacção ou pontuados pelo aplauso solitário de algum amigo ou compatriota.
Alguns tiveram o bom senso de pedir para não ser “convocados” e discretamente lá foram recolher o souvenir no fim. Um longo e penoso cerimonial que poderia constituir uma esplêndida base de dados para um estudo sobre como as expressões faciais reflectem o que vai na alma de um ser humano.
À cerimónia assistiam apenas os outros “ex” que aplaudiam alguns nomes. Os mais aplaudidos eram os que conseguiram granjear alguma projecção e o respeito dos pares, ou os que tinham as respectivas claques nacionais mais bem organizadas. Muitos ouviram o seu nome ecoar na sala sem qualquer reacção ou pontuados pelo aplauso solitário de algum amigo ou compatriota.
Alguns tiveram o bom senso de pedir para não ser “convocados” e discretamente lá foram recolher o souvenir no fim. Um longo e penoso cerimonial que poderia constituir uma esplêndida base de dados para um estudo sobre como as expressões faciais reflectem o que vai na alma de um ser humano.
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