sexta-feira, 7 de maio de 2010

Interpretar os sinais

Em Setembro do ano passado, em plena campanha eleitoral, o TGV também andava na berlinda.

Na altura Sócrates aproveitou a ida a um Conselho Europeu em Bruxelas, via Paris, para fazer a viagem entre as duas cidades de… TGV. Garantiu que era coincidência, mas não deixou de aproveitar a ocasião para defender as virtudes do projecto.

O primeiro-ministro acaba de chegar a Bruxelas para nova reunião europeia. Vindo de Paris. Mas desta vez viajou de avião, ao mesmo tempo que, em Lisboa, Vieira da Silva explica que "é normal" adiar investimentos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Olha, e se escresses qq coisa sobre a cimeira ? Ou nao ha nada de interessante para ser dito ?

Antonio Coutinho Coelho disse...

É claro que todos compreendemos que para o ego de Sócrates que a todo o custo tinha de deixar uma obra de regime, tinha imperiosamente de fazer o TGV para Madrid!É humanamente compreensível. Um provinciano, metido a politico de Lisboa, com diploma de engenheiro conseguido manhosamente através de amigos devidamente colocados, militando no partido certo, o da situação, depois de um pequeno engano à partida, quando palermamente, se inscreveu no PSD, tinha de , forçosamente, deixar obra com o seu nome!O TGV!E logo para Madrid, a capital da Ibéria!Temos todos de compreender e pagar a factura respectiva, ou com aumento de impostos ou com diminuição de prestações sociais. É um sacrifício que se justifica. Um nosso concidadão precisa de protagonismo e vindo de baixo como ele veio e atingindo o topo, tudo merece!Se temos de nos sacrificar é por uma boa causa.