sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Barroso, maçon sem avental?

Depois das confissões religiosas, Durão Barroso abriu hoje as portas da Comissão Europeia às “organizações filosóficas e não-confessionais”, vulgo lojas maçónicas e mais uma panóplia de organizações laicas, ateístas e humanistas. O importante é dialogar.

Na conferência de imprensa final, Barroso foi questionado directamente sobre se pertence a alguma organização maçónica.

Ao seu melhor estilo, começou por explicar que “Uma pessoa tem o direito de dizer se é ou não membro, mas também se pode recusar fazê-lo”, com alguns jornalistas já a esfregarem as mãos de contentes (naquela lógica do ‘se não nega, é porque se calhar até é’). Mas lá acrescentou: “dito isto, e para evitar mal entendidos, eu não sou membro e não recebi nenhum convite para ser”, no que foi secundado pelo presidente do Conselho Europeu, igualmente presente (“eu também não!”).

Estava a conferência de imprensa prestes a terminar quando um dos muitos participantes no encontro pega no microfone e atira: “na franco-maçonaria dizemos que quando alguém se identifica com as nossas ideias e as aceita, então é um franco-maçon sem avental e esse é provavelmente o caso de ambos os presidentes”.

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