Silvio Berlusconi livrou-se à justa de ver o Parlamento Europeu aprovar uma resolução a condená-lo pela falta de liberdade de informação em Itália. Mais concretamente, por uma diferença de 3 votos, num universo de 686 deputados (335 a favor, 338 contra, 13 abstenções). Entre os portugueses, PSD e CDS votaram contra a resolução, enquanto PS e BE votaram a favor.
Acontece que, embora Ilda Figueiredo tenha apresentado uma declaração de voto a explicar o apoio à resolução, os nomes dos dois eurodeputados do PCP não constam da lista de voto final do texto, apesar de um ter participado em 15 e o outro em 13 dos votos anteriores relacionados com este tema.
Uma ausência explicada pelos comunistas com... uma falha dos respectivos aparelhos de votação electrónica. Ana Gomes garante que os comunistas "foram vistos por colegas seus do GUE e muito mais gente a, pura e simplesmente, NÃO VOTAR" (o GUE é o Grupo da Esquerda Unitária Europeia e os atentos "colegas" presume-se que são os eurodeputados do Bloco de Esquerda, que fazem parte desse mesmo grupo). Falha da máquina ou falha de reflexos, certo é que os comunistas procuraram corrigir a situação logo após a votação, pelo que só por isso a alteração foi a tempo de constar das actas, mas já não foi incluída nas contas da votação. Ou seja, o seu voto não contou para nada.
Não se sabe se também devido a falhas de natureza electrónica, mas outros dois parlamentares “acrescentaram” os seus nomes a esta votação final (a socialista romena Silvia-Adriana Ticau e o conservador francês Alain Codec), enquanto um terceiro (o liberal italiano Vincenzo Iovine) corrigiu o seu sentido de voto. A romena para apoiar a resolução, o francês para a rejeitar e o italiano para corrigir o seu voto da rejeição para o apoio à resolução.
O mais curioso é que com todas estas modificações a resolução teria sido aprovada por 339 votos, contra 338…
Acontece que, embora Ilda Figueiredo tenha apresentado uma declaração de voto a explicar o apoio à resolução, os nomes dos dois eurodeputados do PCP não constam da lista de voto final do texto, apesar de um ter participado em 15 e o outro em 13 dos votos anteriores relacionados com este tema.
Uma ausência explicada pelos comunistas com... uma falha dos respectivos aparelhos de votação electrónica. Ana Gomes garante que os comunistas "foram vistos por colegas seus do GUE e muito mais gente a, pura e simplesmente, NÃO VOTAR" (o GUE é o Grupo da Esquerda Unitária Europeia e os atentos "colegas" presume-se que são os eurodeputados do Bloco de Esquerda, que fazem parte desse mesmo grupo). Falha da máquina ou falha de reflexos, certo é que os comunistas procuraram corrigir a situação logo após a votação, pelo que só por isso a alteração foi a tempo de constar das actas, mas já não foi incluída nas contas da votação. Ou seja, o seu voto não contou para nada.
Não se sabe se também devido a falhas de natureza electrónica, mas outros dois parlamentares “acrescentaram” os seus nomes a esta votação final (a socialista romena Silvia-Adriana Ticau e o conservador francês Alain Codec), enquanto um terceiro (o liberal italiano Vincenzo Iovine) corrigiu o seu sentido de voto. A romena para apoiar a resolução, o francês para a rejeitar e o italiano para corrigir o seu voto da rejeição para o apoio à resolução.
O mais curioso é que com todas estas modificações a resolução teria sido aprovada por 339 votos, contra 338…
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