No dia em que a RTP celebra o 50º aniversário do Telejornal, é bom lembrar algumas ideias "inovadoras" que por lá pairam. Uma delas é transformar os jornalistas em qualquer coisa "todo-o-terreno": gravam imagens, perguntam, editam, escrevem os textos. Eis aqui um exemplo, de um jornalista em acção em plena campanha eleitoral. No caso, Hélder Silva, de microfone e câmara de telemóvel em punho.
domingo, 18 de outubro de 2009
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3 comentários:
Os jornalistas, em particular os de televisão, alimentam o canal para o qual foram contratados e negociaram um salário, mas também "produzem" para um canal de notícias e o sitio na internet sem qualquer acréscimo de retribuição. Não se trata apenas de repetir a reportagem que fizeram noutro canal ou disponibilizarem a sua consulta na net, surge que muitas vezes o repórter tem de montar duas peças e escrever mais um texto para o on-line.
Estes novos meios, canais de notícias e internet, são novos veículos de publicidade, são novas fontes de receita para as empresas, mas disso não vêem os jornalistas um chavões!
É como se com o mesmo parafuso produzido se conseguisse passar a montar dois carros, não tendo de pagar mais.
É choque tecnológico.
Mas, tal como nas outras profissões aposto que o patrão continua a dizer que não somos produtivos...
É bem feito para os basbaques sempre mais deslumbrados com a tecnologia do que com o jornalismo!
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