Há meses que corre o rumor, em Angola, de que uma grande empresa de construção civil portuguesa teria sido comprada por angolanos. Há meses que se fala, em Angola, das intenções de ser criada, de raíz e em território angolano, uma grande empresa de construção civil. O interesse é óbvio: o país está em plena reconstrução de todas as infraestruturas, desde pontes a estradas, passando por hotéis, escolas e estádios de futebol. Por Angola, vão dominando, nos grandes projectos, uma empresa brasileira, que é, ela própria, quase um Estado dentro do Estado, e umas grandes portuguesas.
Antecipando-se aos rumores, às intenções que não passaram das longas conversas em bares de hotel e aos desejos de uns quantos portugueses e angolanos, a Mota-Engil acaba de formalizar a criação de uma empresa em Angola, juntando-se a capitais angolanos. Deve ser o maior passo, e certamente õ mais decisivo, da empresa. Curiosamente, a Mota-Engil nem sequer tinha entrado nesta lista de rumores. Foi pela calada e, desconfio, já deve estar com um olho nos países vizinhos de Angola.
terça-feira, 16 de junho de 2009
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2 comentários:
Meu caro,
Por mim, se queres que te diga, acho muito bem que o Estado angolano exiga participar nos capitais das grandes empresas portuguesas que lá querem investir. Seja a Mota-Engil, o BPI, o BCP ou o que seja. Angola é deles - e deles deve continuar. Saudações africanas,
JPH
Ó ignorância... a Mota-Engil já tem mais, muito mais, que o olho nos países vizinhos. E isto nem é nada de novo. Veja-se a Teixeira Duarte e outras, e outras... e os bancos, senhores, os bancos, o BFA, o Millennium Angola, e outros, e outros... e quantas empresas de origem tuga mas de direito angolano, quantas, quantas mais, tantas mais... ó senhores, senhores, olhai e reparai porque o que vedes não é mais que a vossa ausência de vontade de perceber. Ó tontos, tontos, tantos tontos, muito tontos...
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