As declarações de Durão Barroso sobre o TGV são daquelas tiradas feitas por medida. Para agradar e para não se comprometer. Portugal espera receber para a alta velocidade 955 milhões de euros do Fundo de Coesão e 382 milhões das chamadas "redes transeuropeias". Os primeiros fazem parte do dinheiro já previsto para o país para o período de 2007 a 2013 e, se não for para o TGV, poderá ser renegociado para outra coisa qualquer. Tal como diz Durão.
Já em relação aos restantes 382 milhões, é diferente: eles servem para financiar "redes transeuropeias", mais concretamente projectos concretos de troços tranfronteiriços de ligações de âmbito europeu (TGV, auto-estradas, "auto-estradas do mar", etc). Se essas ligações não forem feitas ou forem muito atrasadas o dinheiro vai à vida, porque não é suposto ele financiar mais coisa nenhuma (a menos que Portugal sacasse da cartola alguma auto-estrada para Espanha de última hora). Mas, neste caso concreto, "vai à vida" é apenas uma forma de expressão. Porque é dinheiro que Portugal nunca veria, a menos que estivesse envolvido em projectos desta natureza (fosse o TGV ou outra coisa qualquer).
Por isso, sem dizer toda a verdade, Barroso também não está a mentir. E José Sócrates, que tanto o defendeu na semana passada em Bruxelas, agradece.
Já em relação aos restantes 382 milhões, é diferente: eles servem para financiar "redes transeuropeias", mais concretamente projectos concretos de troços tranfronteiriços de ligações de âmbito europeu (TGV, auto-estradas, "auto-estradas do mar", etc). Se essas ligações não forem feitas ou forem muito atrasadas o dinheiro vai à vida, porque não é suposto ele financiar mais coisa nenhuma (a menos que Portugal sacasse da cartola alguma auto-estrada para Espanha de última hora). Mas, neste caso concreto, "vai à vida" é apenas uma forma de expressão. Porque é dinheiro que Portugal nunca veria, a menos que estivesse envolvido em projectos desta natureza (fosse o TGV ou outra coisa qualquer).
Por isso, sem dizer toda a verdade, Barroso também não está a mentir. E José Sócrates, que tanto o defendeu na semana passada em Bruxelas, agradece.
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