Cavaco não vai sair de Itália de mãos a abanar. Leva daqui o Prémio Mediterrâneo Instituições 2009, atribuído pela Fundação Mediterrâneo “em reconhecimento pelo seu empenho e acção no reforço da solidariedade e de uma activa cooperação entre os países mediterrânicos, em favor da promoção do desenvolvimento e da Paz, nessa região”.
Uma descrição pomposa de um prémio recebido de uma Fundação pouco ou nada conhecida soa sempre bem. Mesmo que contraste com a cerimónia embaraçosa durante a qual o PR foi agraciado. Depois de assistir ao içar da bandeira portuguesa num terraço mal amanhado ao som do hino que saía de uma aparelhagem roufenha, Cavaco foi levado para uma “sala” no sótão do edifício da dita Fundação.
Aí, numas mesas arrumadas entre postes e armações metálicas que seguravam o tecto inclinado (e às quais era preciso dedicar bastante atenção para não as amolgar com a cabeça), Cavaco lá recebeu o prémio e discursou para uma mini-plateia, imagina-se que composta pelos membros da dita Fundação.
Tudo sob a batuta do presidente da dita, com a inevitável fita colorida a atravessar o peito, que tinha à disposição dos convidados resmas de revistas da casa, em que a sua fotografia aparecia página sim, página sim, ao melhor estilo de um mau boletim municipal em mês de eleições.
Tudo demasiado mau para não parecer tirado de um filme, mesmo dando de barato que o cenário é a inconfundível cidade de Nápoles. Não sei como é que estas coisas são organizadas, mas o PR tem mesmo que participar neste tipo de coisas, sem qualquer dignidade? Não há ninguém lá em Belém que se preocupe em averiguar previamente o que são estas fundações ou em que condições decorrem estas cerimónias?
Uma descrição pomposa de um prémio recebido de uma Fundação pouco ou nada conhecida soa sempre bem. Mesmo que contraste com a cerimónia embaraçosa durante a qual o PR foi agraciado. Depois de assistir ao içar da bandeira portuguesa num terraço mal amanhado ao som do hino que saía de uma aparelhagem roufenha, Cavaco foi levado para uma “sala” no sótão do edifício da dita Fundação.
Aí, numas mesas arrumadas entre postes e armações metálicas que seguravam o tecto inclinado (e às quais era preciso dedicar bastante atenção para não as amolgar com a cabeça), Cavaco lá recebeu o prémio e discursou para uma mini-plateia, imagina-se que composta pelos membros da dita Fundação.
Tudo sob a batuta do presidente da dita, com a inevitável fita colorida a atravessar o peito, que tinha à disposição dos convidados resmas de revistas da casa, em que a sua fotografia aparecia página sim, página sim, ao melhor estilo de um mau boletim municipal em mês de eleições.
Tudo demasiado mau para não parecer tirado de um filme, mesmo dando de barato que o cenário é a inconfundível cidade de Nápoles. Não sei como é que estas coisas são organizadas, mas o PR tem mesmo que participar neste tipo de coisas, sem qualquer dignidade? Não há ninguém lá em Belém que se preocupe em averiguar previamente o que são estas fundações ou em que condições decorrem estas cerimónias?
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