Na audição em que hoje participou no Parlamento Europeu, Vítor Constâncio fez questão de responder a todas as perguntas em inglês e em francês. Mesmo às que lhe foram formuladas em português. E apesar de haver interpretação disponível para todos os idiomas oficias da União. Explicou que assim “é mais fácil para toda a gente”.
terça-feira, 23 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
É o comportamento típico dos pequeninos que cá chegam. Em primeiro lugar é uma forma de pavonearem os conhecimentos linguísticos. E depois é também típico de quem ainda não percebeu que exprimir-se na sua própria língua é um direito consagrado e não um sinónimo de penquenez de quem não fala "estrangeiro". São comportamentos destes que alimentam há anos a polémica da redução da combinação linguística nas instituições da UE ao inglês, francês e alemão. E quando isso acontecer, os portugueses cujo valor não se limite aos conhecimentos linguísticos, ficarão calados por receio de não se conseguirem exprimir correctamente. É bom que se pense nisto. Mais fácil para quem, Sr. Constâncio?
Enviar um comentário