A Câmara Municipal de Lisboa chegou finalmente a um acordo com o empreiteiro do túnel do Marquês. Vai pagar qualquer coisa como 18,5 milhões de euros, porque as obra foi embargada graças a uma providência cautelar.
Foi precisamente essa providência cautelar que permitiu a José Sá Fernandes saltar do anonimato para o estrelato. Por consequência e graças ao habitual oportunismo do Bloco de Esquerda, a mesma providência permitiu a Sá Fernandes chegar a vereador. Coisa que acabou por custar à Câmara de Lisboa os tais 18,5 milhões de euros.
José Sá Fernandes continua vereador. Na altura do túnel, era vê-lo por lá, em cima, em baixo, no meio, rodeado de televisões e microfones. Não havia dia que Sá Fernandes não fizesse um esforço para aparecer a debitar sábias opiniões sobre as deficiências do túnel.
Passados estes anos, e com a inevitabilidade da indemnização, os jornalistas tentaram arrancar um comentário do vereador que quis travar o túnel. Debalde. Sá Fernandes nem quer ouvir falar em tal coisa e nem sequer está interessado em debitar as tais doutas opiniões.
Para a História, fica apenas o cargo político mais caro de sempre. Ao nível de um jogador de futebol.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
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4 comentários:
Este é o tal zé que fazia falta.. não é?... enfim
é lixado!! principalmente quando se fala na importância de controlar e equilibrar as contas públicas. Claro que este equilibrio sairá caro aos trabalhadores da função pública!
A miséria de sempre, os gestores estragam, e quem trabalha paga as favas!
é a chamada autoridade moral da esquerda. o Ruben/PC mete dinheiro no bolso do Mota/Coelho, o Zé Sá F.... a todos, se fosse o Santana já tinha caído, ganhem vergonha quando não estão a dar o anos aos socretinos!
porque é que o zé não é obrigado a pagar os 18 milhões. o tipo é que é o responsável pelo embargo desastroso.
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