Finalmente, o livro de memórias de Tony Blair vai ser lançado. Alguma imprensa britânica já tratou de antecipar alguns excertos. Ao que parece, o homem anda angustiado com o número de mortes no Iraque e por não ter previsto "o pesadelo" que aquilo iria transformar-se. Deveria sofrer de alguma infantilidade: pensava que as guerras não matavam e que seriam combates com pistolas de plástico. Sempre tive essa curiosidade de saber o que sentem os políticos quando sujam as mãos com sangue. Como foi o caso. Um dia, perguntei, de gravador ligado, a Durão Barroso como se sentia quando ouvia e lia as notícias dos atentados e sucessivas mortes diárias. Como resposta, obtive um longo silêncio e um empurrão de um segurança.
Picante, picante é ainda Tony Blair classificar o comportamento de Gordon Brown como "mafioso" e detentor de uma "inteligência emocional nula". Quem leu o livro de Alastair Campbel, o ex-assessor de imprensa de Blair, deve estar a "ferver" à espera da resposta do antigo primeiro-ministro que agora garante diz querer alcançar a paz no Médio Oriente.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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