Já o relógio roçava as duas horas da manhã quando Pedro Passos Coelho dizia que as listas eram "más, sectárias e mesquinhas" e que o programa era "enxuto".
Miguel Relvas passou a noite ao telefone com... Marques Mendes. Ora porque ia exigir o voto secreto, ora tinha conseguido que o voto fosse mesmo secreto, ora porque alguém criticava as posições de Manuela Ferreira Leite. Marques Mendes deitou-se tarde.
A líder do PSD, a abrir a reunião, foi avisando que queria um grupo parlamentar "fiel". Ficou dado o recado.
Pedro Passos Coelho dizia, ainda dentro da sala, que o "poder ten que ter a sabedoria de unir". Também estava dado o recado.
Nos corredores do hotel, um dirigente desabafava, em resposta às perguntas de quem é quem:
"Esse é o problema das listas, ninguém os conhece".
José Pedro Aguiar Branco, vice-presidente do PSD e deputado, num intervalo forçado, lamentava-se:
"Infelizmente, só há 250 deputados no Parlamento".
Ninguém se lembrou de lhe corrigir o erro e ele lá seguiu, satisfeito, por ter dado uma pequena lição sobre a vida parlamentar.
Luís Filipe Menezes - o outro, o filho - era um dos nomes mais citados da noite. Entra na lista do Porto em lugar elegível.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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