Em Abril deste ano, Pedro Passos Coelho foi a uma escola nos arredores de Lisboa, já em plena pré-campanha eleitoral. As crianças perguntaram-lhe se era verdade que ele tinha intenções de acabar com o subsídio de Natal. "Nada disso, isso é um disparate". E para melhor rejeitar tão "disparatada" ideia, Pedro Passos Coelho não hesitou em acusar José Sócrates de ser o autor dessa invenção como sendo do PSD. Um "disparate", repita-se, que um grupo de crianças também concordou. Pode ser ouvida aqui (com as vozes das crianças e a rejeição convicta de Passos Coelho). É sempre bom recordar estes pequenos disparates que se dizem na caça ao voto no dia em que Passos Coelho anunciou o fim dos subsídios de Natal e de Férias para salários acima dos 1000 euros na Função Pública.
Reparando bem, a visita à escola aconteceu no dia 1 de Abril. Dia das mentiras. Ou Passos Coelho estava a brincar com as crianças ou foi ainda mais maquiavélico: disse a verdade, era um disparate, de facto, cortar UM subsídio. Nos DOIS é que estava a verdade.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
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2 comentários:
foi bem feito, apesar de rápido de mais e muito à pressa
o choque pode matar
mas a agonia lenta e o escudo levam ao mesmo fim
logo se são criancinhas deviam ter crescido nestes anos
mentir às criancinhas durante 37 anos também foi feio
Infantilizar uma nação inteira com o pretexto da educar peor
muy peor
É como o Pai Natal e o Menino Jesus... Não existem.
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