Eu sei, eu sei, é frívolo, mas, o que querem?, é um orgulho nacional. Não somos só bons no basquetebol, no andebol, em jorrar petróleo, em vender ouro e diamantes pelo mundo todo, em fazer a Economia crescer todos os anos, em recuperar infra-estruturas, de estradas a aeroportos, passando por habitações, em tempo recorde, em ter uma agricultura pujante, também temos isto: a mais bela do Mundo. É só mais um orgulho.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Orgulho nacional
Eu sei, eu sei, é frívolo, mas, o que querem?, é um orgulho nacional. Não somos só bons no basquetebol, no andebol, em jorrar petróleo, em vender ouro e diamantes pelo mundo todo, em fazer a Economia crescer todos os anos, em recuperar infra-estruturas, de estradas a aeroportos, passando por habitações, em tempo recorde, em ter uma agricultura pujante, também temos isto: a mais bela do Mundo. É só mais um orgulho.
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9 comentários:
"... jorrar petróleo, em vender ouro e diamantes pelo mundo todo..." Muito bem!
Mas posso fazer uma pergunta: a favor de quem? Do povo angolano?
É que muitos jovens portugueses têm feito missões em Angola, em Centros Missionários Católicos, a favor de crianças e jovens angolanos que vivem na miséria (e morreriam à fome se não fossem essas ajudas permanentes dos missionários portugueses!), a quem vão ensinar a Língua Portuguesa, hábitos de higiene, e conviver com eles. Refira-se que essas crianças e jovens ficam tão sensibilizadas e agradecidas que não querem que os jovens missionários voltem para Portugal!
É assim o "grande desenvolvimento" de Angola: uns tantos, poucos, têm mais do que precisam e muito mais do que merecem; outros, a maioria imensa vive na extrema pobreza, dependente de ajudas externas... E o País é tão rico!
Caro missionário,
Ninguém contesta a distribuição da riqueza em Angola. Uns com tanto e outros sem nada é afinal o primeiro mal dos mundos e não só em Angola. Aliás, bem vistas as coisas, o país é o reflexo da cultura que herdou em que a igreja católica tem um papel decisivo: lembre-se, quando estiver com as crianças, em Angola ou noutro local qualquer, dos luxos do Vaticano, das igrejas adornadas a ouro, dos sanntinhos que brilham, dos negócios da Igreja, dos bancos da Igreja, das estranhas ligações com a mafia, do exibicionismo em cada visita papal. Sabe por exemplo quanto custou a passeata do Papa por Angola? Primeiro aos cofres do Estado (que as crianças bem poderiam benificiar) e depois dos crentes que depositaram às centenas de dólares (mas só alguns crentes, os que podem e que compram ouro e diamantes). Pois é, a herança cultural é pesada e, pelos vistos, ainda querem perpetuá-la.
Caro Emidio,
compreendo a sua resposta ao comentário do Missionário, afinal é fácil responder pois a hipocrisia que se vive no mundo facilita as coisas.Tem razão no que diz e da forma como responde mas isso não é justificação para nada,desculpe a franqueza. Há tempos estava no aeroporto de Luanda e o ouvi o então embaixador de Angola dizer, a propósito da corrupção em Angola qualquer coisa como o seguinte: E em Portugal não há corrupção?há e muita e nem sequer é punida.Poís é e infelizmente é bem verdade.Tem carradas de razão,quem somos nós para falar de corrupção, mas isso não justifica nada.Imagine se em Portugal tivessemos a riqueza de Angola qual seria a proporção da corrupção,se já é assim quando, dizem ,somos pobres.Também não tenho dúvidas disso,que seria proporcional á riqueza. Olho para o MPLA, que lutou pela independencia de Angola e que tinha a obrigação de por a riqueza do País ao serviço do seu povo e não de meia duzia de sujeitos que se ternaram riquissimos e corruptos. O presidente está em primeiro lugar desta vergonha,desculpe se ofendo. Que dirá por exemplo Rui Mingas desta vergonha não sei..Ainda deve haver alguem com vergonha em Angola e no MPLA.Não serão também os da UNITA que apenas espreitam a sua vez...
AL
Emídio Fernando,
está a tentar tapar a sem-vergonha e a corrupção dos governantes angolanos com falsos argumentos…
A sua ignorância - desculpe-me dizer-lho... - em relação à Igreja Católica é enorme, grave. Utiliza as falácias habituais para tentar desculpar o indesculpável. Não fôra a Igreja Católica, onde estaria a sobrevivência de tanta gente miserável (em Angola e em todo o mundo)...?!
A Igreja e os seus organismos de ajuda, em todo o mundo, a entrega dos católicos às obras radicadas no amor ao próximo, têm sido o único bálsamo dessas gentes desprotegidas pelos governos corruptos (Angola e tantos outros... também aqui em Portugal...).
As provas estão bem à vista. Não vale a pena argumentar com as riquezas dos palácios do Vaticano. São falsos argumentos. A realidade é que a Igreja é das poucas, quiçá a única, das instituições, a nível mundial, que ajuda, que sempre ajudou, desinteressadamente, com verdadeiro espírito de caridade. A sua acção é de há séculos, e, graças ao empenho de tantos, sacerdotes e leigos, vai conseguindo minorar o desleixo e suprir a incapacidade do Estado.
Quanto à corrupção dos governantes angolanos, para além de reprovável, de criminosa, sobretudo tendo em atenção que estão a utilizar riquezas do País em benefício de uns quantos, poucos, deixando as populações na mais infame das misérias... que interessa verificar que outros, poucos ou muitos fazem o mesmo...?!
Compara-se bandidos com bandidos, e, como todos esses são bandidos, estão, por isso, justificados…?! Que raciocínio tão abstruso, deixe-me dizer-lhe…!
Deixa de ser crime, deixa de ser infâmia, deixa de ser roubo do que é de todos a pilhagem dos bens nacionais para os colocar apenas à disposição de uma ínfima minoria...?! E a grande maioria são os escravos modernos dos senhores dos fatos caros (mandados fazer em Paris ou nos USA…), dos sapatinhos de marca, de biqueira fina, das caríssimas gravatas de seda…!
Emídio Fernando, não se deixe iludir… Lute para que se faça Justiça, não cale o opróbrio e o vexame que sofre a pobre gente angolana…!
Sabe, missionário, os seus argumentos são exatamente iguais aos da Irmandade Muçulmana no Egito que ajuda os pobrezinhos em todo o mundo. As intenções e as motivações são sempre as mesmas (com a exceção dos padres pedófilos). Não desculpo ninguém. Acho apenas de uma tremenda hipocrisia a igreja católica falar dos pobres, andar a apregoar que faz caridade.
Sabe o que fez em Angola em 500 anos de colonialismo? se não sabe, informe-se: apoiou os mais vis e brutais exploradores; esteve sempre ao lado do regime colonial, levando-o ao colo e servindo-se dele para as benesses (houve exceções individuais); criou as casas para crianças para lavar as almas nuns casos (a hipocrisia não os permitia ter filhos, mas fazia-os) e noutros casos, percebe-se agora para que queriam tomar conta das crianças; denunciava quem ousava enfrentar os colonos. É esse o legado da Igreja. Não reconheço um milímetro de legitimidade aos católicos praticantes para criticar o poder angolano. Não mexeram um dedo para que Angola fosse independente e que os angolanos deixassem de ser explorados, ao contrário das igrejas evengélicas.
Mas sempre lhe posso dizer que a vossa evangelização tem dado resultado. O José Eduardo dos Santos está convertido e muitos dos ministros (os tais corruptos) vão às missas aos domingos, têm uma excelente relação com bispos e arcebispos, recebem o Papa com jantares opíparos. Diga à sua Igreja e à sua hierarquia para criticarem publicamente essa corrupão. Denunciem! E não aceitem, como têm feito,receber terrenos do Estado, reforçar o sinal para a rádio Ecclésia, a devolução das tais casas onde os padres "cuidam" das crianças. E sobretudo deixem de ser hipócritas!
Ainda para o missionário: leia as conclusões do encontro entre o arcebispo de Luanda e José Eduardo dos Santos (o tal que promove a fome): http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=526272
Veja lá se consegue ler críticas e sugestões do arcebispo. Foi falar em "felicidade" e "responsabilidade dos jovens". Ah, pois então, a Igreja também adora dólares, que esses nunca ficam pregados na cruz.
Sr. dono do blogue, Emídio Fernandes,
a sua argumentação é confrangedora...
Tenta tapar a verdade do regime angolano, com sofismas e falácias, respondendo a questões concretas, que lhe foram postas, com considerações que não têm a ver como o caso...
Já vi que não vale a pena mostrar-lhe a verdade... pois, defensor do nefasto regime angolano, não ouve, não vê, não quer ouvir, nem ver a verdade nua e crua...
Coitado do povo angolano!
Finalizo, repetindo que, se não fossem as Missões cristãs (não só católicas) em Angola, muito mais gente - sobretudo crianças e jovens - morreriam à fome...!
Morrer à fome... angolanos?! Mas isso é lá coisa que preocupe o Sr. presidente e a sua prendada filha, que investiu centenas de milhões de euros em Portugal... ganhos como? A trabalhar? Em quê?
E o Sr. presidente tem, além de outro património em Portugal, uma esplendorosa vivenda na Quinta do Lago (zona caríssima), recheada ao estilo de luxo asiático... Decerto que o Sr. Eduardo dos Santos ganhou com muito suor o dinheiro para investir em Portugal desta forma...!
Enfim... é inacreditável, mas ainda há quem defenda estes parasitas do Povo...!
Meu caro missionário,
são seja maniqueista. Não concordar consigo sobre o papel da Igreja não quer dizer que apoie o regime de Luanda. Aliás, entre a Igreja e JES, o diabo que o escolha. Sim, digo o diabo, porque se disser deus, esse, de acordo com a sua igreja que se diz representanta na Terra, já escolheu: adora o regime de Angola. Pois tdem todas as facilidades: veja a universidade católica, a rádio ecclesia, a influência junto ao poder de Luanda. É um beija-mão diário, passam a vida de joelhos perante o poder, mas sempre com a mão estendida e a boca calada. Iguais, no fundo, ao que sempre foram em Angola e no Mundo. Quando falam na fome, é em blogues de forma anónima. Por lá, andam caladinhos a falar de "felicidade" e coisas rídiculas que nos habituaram.
Sr. Emídio Fernando,
congratulo-me com o facto de afirmar que não apoia o regime de Luanda. Só lhe fica bem, pois um homem honesto não pode tomar outra posição.
Quanto à Igreja Católica, lamento dizer-lhe mas o Sr. Emídio desconhece muito do que a Igreja fez, e continua a fazer, em prol dos mais necessitados. Especialmente em Angola, onde, se não fossem os Missionários, muitas crianças e jovens morreriam à fome...
Paz e Bem - como saudava São Francisco.
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