sexta-feira, 29 de julho de 2011
Os novos "amigos" de Paulo Portas e da diplomacia ocidental
Além das viagens a Angola, Brasil e Moçambique, o ato mais significativo de Paulo Portas, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros português, foi reconhecer o Conselho Nacional de Transição da Libia, vulgo "os rebeldes líbios", como as autoridades legítimas daquele país. Seguiu aliás as pisadas dos EUA e da Grã-Bretanha. Os britânicos até se apressaram a colocar um líbio exilado no cargo de embaixador. Pois o novo "governo" líbio, carimbado pelas democracias ocidentais, já reconheceu ter executado, a tiro, o general Abdel Younes, que comandava as operações militares dos rebeldes. A revelação foi feita pelo próprio ministro dos Petróleos do governo rebelde. Tudo gente fina e de fino trato. Nada melhor portanto do que receber uns assassinos nos corredores das diplomacias. São estes os novos democratas. amigos de Paulo Portas e do mundo ocidental.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Comungando embora da sua democrática inquietação, olhe que os tais assassinos recém-chegados aos corredores das diplomacias e (democracias) não vão sentir-se lá assim tão desenquadrados do seu habitat natural.. Estou em crer que essa fauna por ali ..é mato. Curioso até seria um retrato de família odorífico, onde obteríamos uma fusão inebriante bastante condimentada de sangue e petróleo.
E parece que a história não é bem essa.. O que Tarhouni parece ter dito, é que Younes teria sido morto por membros da brigada islamista Obaida Ibn Jarrah, um dos agrupamentos que combate ao lado da oposição para derrubar o regime de Khadafi.. Ora esta gente pode até ter agido a mando do CTN líbio, mas não há provas disso. As revoluções são assim, por isso tão ansiadas pelos "revolucionários": podem ser feitos ajustes de contas pendentes que ficam, impunes, na conta da revolução.
bom dia
mas que havia ele de fazer?
apoiar o khadafi?
a musica mudou portugal tem que mostrar que sabe dançar...
bh
Enviar um comentário