No início do ano, Belmiro de Azevedo, em entrevista à revista Visão, chamava "ditador" a Cavaco Silva. A declaração foi tão polémica que o sr. Sonae resolveu esclarecer, em carta dirigida à mesma revista, o que exactamente quis dizer. Foi pior a emenda que o soneto:
"Ninguém pode razoavelmente pensar que o Prof. Cavaco Silva seja realmente um "ditador", ou pretender que é esse o juízo que faço a seu respeito. Usei a palavra com o significado figurado que ela também tem, como sinónimo de "autoritário" ou "prepotente", mais precisamente como adjectivo com que se qualifica quem exerce o poder de forma implacável ou desapiedada, sem revelar pelas outras pessoas sentimentos ou consideração. Recordo que o termo aparece a propósito da demissão compulsiva de quatro ministros, que entendo ter sido feita sem a cortesia que os visados mereciam.".
Esta sexta-feira, Belmiro de Azevedo anuncia o apoio formal ao "ditador", "prepotente", "autoritário", "implacável" à Presidência da República.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
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3 comentários:
Será do efeito espelho ?
Entre um e outro, as diferenças são inferiores a uma fatia de bolo-rei mastigada de boca aberta !
Com o mesmo artigo de opinião assinado por si no mesmo dia (hoje) tanto no "Expresso" como no "Público" (que, na prática, é seu). Ou seja: tipo Continente ("Expresso") e Modelo ("Público"). Espantoso. É tipo "manda quem pode, obedece quem deve"?! Ninguém entre os jornalistas se surpreende?!
mas alguém lembrou a coisa na imprensa, Emídio?
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